A província autônoma do Kosovo autoproclamou sua independência da República Sérvia. Prontamente, as principais nações da Comunidade Européia reconheceram-na como um novo país. Alemanha, França e Inglaterra, as principais nações; os americanos também pronunciaram sua concordância. Espanha, Grécia e Chipre, todos países com semelhantes divergência étnicas internas, no outro extremo, não reconhecem o novo país.
E a questão não é tão singela e não depende apenas da "boa vontade dos povos". Primeiro porque a Organização das Nações Unidas tem um conjunto de regras que disciplinam a questão da proclamação de independência de um povo e da criação de novas nações. E, no caso de Kosovo, tais regras não foram cumpridas. De outra parte, as conhecidas divergências étnicas entre a população sérvia (católicos) e albanesa (muçulmanos), que já eclodiu, inclusive, na guerra civil no final dos anos 90, certamente, terá novos capítulos sangrentos.
A Rússia, com severos interesses econômicos na região, e forte intervenção política, também já manifestou a intenção de barrar, na ONU, o reconhecimento do novo país. O mesmo caminho deve seguir a China (preocupada com a possível repercussão do episódio em Taiwan e no Tibet). Ambas tem assento no Conselho permanente da Organização das Nações, com poder de veto para tais temas.
Enfim, muita água vai rolar nos balcãs até que o Kosovo deixe de ser um país fantasma.
E a questão não é tão singela e não depende apenas da "boa vontade dos povos". Primeiro porque a Organização das Nações Unidas tem um conjunto de regras que disciplinam a questão da proclamação de independência de um povo e da criação de novas nações. E, no caso de Kosovo, tais regras não foram cumpridas. De outra parte, as conhecidas divergências étnicas entre a população sérvia (católicos) e albanesa (muçulmanos), que já eclodiu, inclusive, na guerra civil no final dos anos 90, certamente, terá novos capítulos sangrentos.
A Rússia, com severos interesses econômicos na região, e forte intervenção política, também já manifestou a intenção de barrar, na ONU, o reconhecimento do novo país. O mesmo caminho deve seguir a China (preocupada com a possível repercussão do episódio em Taiwan e no Tibet). Ambas tem assento no Conselho permanente da Organização das Nações, com poder de veto para tais temas.
Enfim, muita água vai rolar nos balcãs até que o Kosovo deixe de ser um país fantasma.
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