domingo, julho 26, 2009

Camino y piedra



"Del cerro vengo bajando,
Camino y piedra,
Traigo enredada en el alma, viday
Una tristeza...

Me acusas de no quererte.
No digas eso...
Tal vez no comprendas nunca, viday
Porque me alejo...

Es mi destino
Piedra y camino...
De un sueño lejano y bello, viday
Soy peregrino...

Por mas que la dicha busco,
Vivo penando...
Y cuando debo quedarme, viday
Me voy andando...

A veces soy como el rio:
Llego cantando...
Y sin que nadie lo sepa, viday
Me voy llorando...

Es mi destino,
Piedra y camino...
De un sueño lejano y bello, viday
Soy peregrino..."
(Atauhalpa Yupanqui)

sexta-feira, julho 24, 2009

OS POLÍTICOS e A COPA 2014

Ouço o tradicional programa Terceiro Tempo, das 12 horas, na Rádio Guaíba, e lá está presente o Sr. José Fortunatti, titular da Secretaria Municipal da Copa 2014 parlamentando sobre o tema e informando que fará viagem à África do Sul para inspecionar obras e realizações e se colocar a par dos preparativos da Copa 2010 que será realizada nesse país. Aproveito, porque há algum tempo gostaria de tratar do tema.

Em primeiro lugar, quero deixar claro que sou favorável à realização da Copa do Mundo ou de qualquer evento de grande porte no Brasil, no Rio Grande ou em Porto Alegre. Em tese, acontecimentos desse porte só trazem vantagens e avanços para o local sede. O problema é que no Brasil “na prática a tese é outra”.

Não pretendo abordar nesta oportunidade os números e gastos públicos anunciados com o projeto Copa 2014. Até porque, sabida e infelizmente, no curso desses 5 ou 6 anos que temos pela frente, tais gastos públicos se multiplicarão, assim como os escândalos envolvendo a má utilização dessas verbas.

A principal crítica que quero fazer, agora, diz com a criação de estruturas políticas em torno da Copa 2014. Aqui nos pagos, tanto na esfera municipal quanto estadual foram criadas Secretarias de governo para tocar o tema. Cabe então indagar: para que servem a Secretaria Municipal de Esportes e, na esfera estadual, a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer e a Fundação do Esporte e Lazer (FUNDERGS) ?! As secretarias extraordinárias criadas acarretarão gastos públicos indevidos.

E não só os gastos decorrentes da estruturação e manutenção de tais pastas extraordinárias serão nefastos. A utilização política da Copa 2014 já se evidencia com clareza solar. E não é só. O orçamento da secretaria municipal da Copa 2014 é mais vultuoso do que o da secretaria municipal de esportes, o que é um absurdo total. Essa disparidade orçamentária, aliás, revela nitidamente a pouca preocupação de nossos administradores para com as práticas desportivas.

Aqui abro um parêntesis necessário com o curso do programa que ouço. O Sr. Fortunatti aborda todos os temas possíveis na entrevista, desde políticas viárias, educacionais até aspectos de saúde pública. É evidente o aproveitamento político do cargo! Mas não quero me alongar. A intenção era apenas fazer o registro e traçar algumas indagações. O registro da sobreposição de secretarias e dos gastos dobrados da máquina estatal. O registro da dispensabilidade destas secretarias extraordinárias. O registro, mesmo que ‘na pasant’ dos equívocos de nossa política pública para o fomento e desenvolvimento das práticas desportivas. E a indagação de qual utilidade terá, em termos práticos e objetivos, essa visita do Sr. Secretario à África do Sul ?!

A despedida do Secretário é “um grande abraço e até a volta!”, como que já se escalando para a reutilização da “latinha” (gíria para a utilização dos holofotes da mídia). O Luis Carlos Reche, âncora do programa, abrevia a conclusão do que exponho. Indaga ao Sr. Secretario sobre sua candidatura à prefeitura de Porto Alegre na próxima eleição. A resposta é um sorriso e a oração “o futuro a Deus pertence!”. Bueno, já temos um candidato!

quinta-feira, julho 23, 2009

REVENDO CONVICÇÕES


INTERNACIONAL 2x2 São Paulo foi um dos melhores jogos de futebol do campeonato nacional até agora. E não poderia ser diferente, estavam em campo os dois melhores elencos do futebol brasileiro. E para aqueles que ousarem discordar o que afirmo indago: quem não gostaria de ver figurar em seus times nomes do calibre de J. Wagner, Borges, Álvaro, D´Alessandro, Taison ou do goleiro Michel Alves ? Pois é, estavam todos sentados nas suas respectivas casamatas, esquentando um banquinho, como se diz na gíria do futebol.

O INTERNACIONAL
foi melhor na primeira etapa e foi para o intervalo com 2x0. Foram dois golos exatamente iguais, originados de cobranças de falta perfeitas por Kleber e testadas do oportunista centroavante Alecsandro (como é bom ter um centroavante aipim no time!). O impedimento flagrante (que comentaristas da televisão e rádio demoraram três repetições, em diversos ângulos, para detectar) não anula a boa atuação coletiva da equipe. Na segunda etapa a situação se inverteu, com a entrada de J. Wagner (no lugar do inoperante Marlos), o São Paulo veio com tudo para cima e encurralou o INTERNACIONAL. Foi justo o empate, não há como negar.

Mas o que pretendo abordar são algumas questões interessantes que, além de chamar a tenção, me forçam a reformular convicções. Primeiro e a mais importante delas. Todos sabem que sou crítico de Tite e de sua falta de iniciativa para propor alternativas táticas ao time. Agora, não há como negar que tanto no gNAL como no jogo de ontem, Tite acertou a escalação da equipe. Embora prefira um quadrado na meia cancha (como escalado no gNAL), para o jogo contra o São Paulo o retorno do losango era o mais recomendado, especialmente pelo péssimo momento técnico, psicológico e físico do argentino D´Alessandro. A escalação de Alecsandro no lugar de Taison acabou se mostrando acertada. E não só pelos dois golos anotados, mas especialmente pela movimentação e disposição demonstrada pelo centroavante. Taison não atravessa bom momento e a reserva pode lhe fazer bem. Enfim, ponto para Tite no quesito definição dos onze.

Lamentavelmente, contudo, Tite pecou nas substituições. Deixou Magrão na cancha por 90 minutos, mesmo diante do sumiço deste de campo na segunda etapa (aliás, foi em cima dele que J. Wagner colocou fogo no jogo). Depois sacou Andrezinho que, enquanto esteve em campo, foi o motor da equipe. Por fim inventou Taison no lugar de Índio a três minutos do final (foi a famosa solução mágica!). A explicação de que Sandro já possuia cartão amarelo e por isso foi o eleito e não Magrão não convence. Aliás, Magrão poderia ter saído também ao invés de Andrezinho (que naquele momento do jogo até na lateral direita dava combate!). O pastor segue protegendo suas ovelhas, não há como negar!

De outra parte, do ponto de vista anímico, o jogo de ontem é um prato cheio para os que gostam de examinar a influência dos fatores extra campo no futebol. Há algum tempo venho batendo na tecla de que há algo errado no vestiário do Beira-Rio. A queda de produção coletiva da equipe desde a fatídica derrota para o Corinthians no Pacaembu é evidente (aliás, já contra o Coritiba, lá no Couto Pereira, se pode constatar queda produção). É claro que as ausências de Nilmar e Kleber (que foram passear na África do Sul com a seleção brasileira) nos prejudicaram. Mas essa não pode ser a causa principal da queda de produção da equipe, ainda mais quando se analisa o desempenho coletivo do time.

Mas não quero fugir da análise do jogo de ontem contra o São Paulo. Foi visível, desde os primeiros minutos, que todos os jogadores do INTERNACIONAL, sem exceções, estavam colocando a testa no bico da chuteiro do adversário. Índio então nem se fala. Guiñazu voltou a ser o velho Guina depois de um ou dois jogos de desempenho modesto. Bolivar foi o valente General de outrora e inclusive do ponto de vista ofensivo teve presença efetiva nos primeiros 45 minutos. Sandro foi o Sandro de sempre, joga demais! Magrão parecia um leão na meia cancha, cheio de disposição e comprometimento com a equipe. Andrezinho jogou muito tempo e preencheu não só o seu, mas vários outros espaços na meia cancha. Enfim, do ponto de vista anímico algo mudou em relação aos últimos jogos. Cabeça de boleiro é complicado analisar. Mas cheguei a conclusão (como se eu já não soubesse disso!) que boleiro é assim mesmo, joga quando quer e quando o cenário lhe agrada. Bueno, no jogo de ontem, creio que a pressão da derrota no clássico gNAL e o fato de se tratar de um grande jogo, transmitido em rede nacional, funcionou como atrativo para a boleirada.

Finalmente, começo a rever minha convicção de que o INTERNACIONAL é o grande favorito para a conquista do campeonato. Primeiro porque Nilmar, provavelmente, deixe o Beira-Rio até o final de semana (conforme, aliás, já anunciei em minha coluna semanal no BLOgreNAL). Mas não só por isso. O São Paulo, novamente, é o grande postulante ao título. Embora esteja na parte debaixo da tabela, é fácil detectar que a recuperação do time paulista já está em prática. A vitória contra o Santos e, agora, esse empate aqui no Beira-Rio são evidências claras do que digo. E posso arrolar alguns que me levam a crer no favoritismo do São Paulo: 1) possui um grande elenco; 2) não deve perder ninguém na janela de transferências; 3) não está na mira de todos como grande favorito; 4) possui jogadores diferenciados e com capacidade de decidir partidas (Hernanes, J. Wagner e Washington, só para citar alguns).

Em resumo, o jogo e ontem me deixou preocupado porque o INTERNACIONAL, mesmo bem escalado e jogando no limite de seu potencial técnico e anímico, não teve forças para bater o São Paulo.

quarta-feira, julho 22, 2009

Rotinas

Para onde vão
esses caminhões
que ouço na estrada ?

Talvez para o mesmo lugar
daqueles pássaros
que voam em bando
no final do verão.

Não consigo migrar
a cada estação
em busca do clima perfeito.

Não me ponho a girar
por dias e noites
atrás do destino correto.

Mas, afinal de contas,
p´ra onde mais iria
se tivesse um par de asas
ou patas de borracha ?

SOBRINHOS DO TIO SAM


A eleição de Barak Obama para Presidência dos Estados Unidos desencadeou uma onda de otimismo mundial. A compreensão geral era de que o novo líder americano implementaria mudanças no trato de temas de relevo para a sobrevivência e paz mundial, como o aquecimento global (revisão da não-assinatura do protocolo de Kioto), o respeito aos direitos humanos (fechamento de Guantanamo) e a redução dos arsenais bélicos e das intervenções militares no Oriente Médio.

A assinatura, na segunda-feira (dia 20.julho), de contrato com a Índia para comercialização de armas e arsenais nucleares, pela cifra de U$ 10 bilhões, é a prova cabal de que nada mudou. Aliás, a vultuosa negociação foi iniciada e encaminhada no governo do Sr. G.W.Bush, cabendo a Obama apenas e tão-somente manter a linha de atuação e a assinatura do que fora pactuado por seu antecessor. Pouco importa o líder que esteja sentado na sala oval da Casa Branca, as políticas intervencionistas e de fomento ao belicismo militar pelo mundo afora serão mantidas. Afinal de contas, é esta política que sustenta, há décadas, a supremacia econômica norte-americana no cenário mundial.

A cena da Sra. Hilary Clinton assinando o negócio com o “chairman” indu inclui troca de gentilezas, sorrisos e discursos de entusiasmo. Ah!, para tranqüilizar o povo mundial, Hilary e Obama declararam que a negociação prevê inspeção constante dos Estados Unidos em relação ao “bom” uso dos arsenais nucleares, para que a tecnologia norte-americana não caia em mãos perigosas.

Podemos ficar tranqüilos, então, os malvados palestinos, iraquianos, paquistaneses, norte-coreanos e todos os demais inimigos do Tio Sam permanecerão sob controle. Obrigado Ms. Clinton e Mr. Obama por se preocuparem tanto conosco!

FÉRIAS TIA YEDA ?

O Palácio Piratini está afundado na lama. A cada semana um novo escândalo explode dentro da administração. Corrupção por todos os lados. Episódios de autoritarismo e prepotência no trato com os administrados. O Rio Grande do Sul como principal foco no país da epidemia de gripe “A”. Servidores público descontentes e exigindo providências e medidas. E, exatamente em meio a este contexto, a Sr. Governadora do Estado resolveu tirar férias ? Só há uma resposta, pouco caso. O desrespeito com o povo gaúcho é flagrante.

terça-feira, julho 21, 2009

Na estrada - pensamentos...

É tão estranho estar aqui dentro do carro, sozinho, na estrada. Parece que a qualquer momento ele vai parar. Fico a indagar o que farei. Mas não sei porque. Já passei por tantas situações adversas e aprendi com todas. Quando fiquei sem carro andei de ônibus e descobri prédios e rostos sorridentes que nunca antes vira. Quando perdi meu teto tive a palavra, o ombro e a sabedoria da amiga das amigas. Quando fui derrotado olhei nos olhos do adversário e enxerguei respeito. Quando perdi campeonatos percebi que os vencedores nem sempre são os mais dignos. Não posso ter medo da estrada, nunca...

Longe da Cidade

A cidade (o mundo) parece tão distante. Por algumas horas, senti-me como se estivesse dentro de outra vida; todos a minha volta eram estranhos por completo. E se nessa hora eu não tivesse essa vida a que me propus ? Não sei, de fato não sei. Escrevo, mas as vezes parece que quero conversar comigo mesmo; traço indagações, mas não as consigo compreender. Será isso a loucura ? Ou a loucura será algo próximo dos sentimentos de Arturo Bandini, o alter ego de John Fante ? Há tanto silêncio em minha volta que confundo as coisas; não sei diferenciar loucura de sanidade. Será ? Por que teria voltado hoje afinal ? Seguir os meus desejos e vontades sempre foi o caminho correto. Não sei se para a felicidade, mas ao menos para chegar aqui aonde estou. É verdade que confundo loucura com sanidade, mas olhando a cidade daqui, distante, me sinto profundamente confortável.

segunda-feira, julho 20, 2009

ALHEIO

Sinto-me bem, totalmente alheio ao tempo que passa. O café esfriou, a noite caiu e o inverno se mostra com toda força além da janela. Não tenho sequer idéia do que farei amanhã, de que horas vou dormir e muito menos a que horas acordarei. Não tenho idéia. Escrevo em propulsão. Ouço boa música. O que mais posso querer ?

MORRISON, Van


Aprender. Idéias e coisas novas, quando alguém te ensina algo; uma pintura, um canto do mundo, uma música. O som de Van Morrison que agora escuto; lembro perfeitamente a primeira vez que ouvi e, de cara, adorei o som, a levada, a batida, as melodias e as letras. Los Angeles, uma cidade fantástica, a California e suas belezas praticamente infinitas, pessoas diferentes e interessantes, mas as grandes lembranças que trago são dos momentos que passei junto à Cri e ao Tony. Inesquecíveis. Conversas longas. Uma cerveja ou alguns “bakers”, um café com torta de maça, longas bandas pelas ruas repletas de palmeiras em Santa Monica, comida mexicana. Um final de tarde de inverno sob o céu estrelado. Venice - um mundo inteiro dentro de alguns quarteirões. Zuma Beach. Uma Usina atômica impressionante a caminho de San Diego. A cada dia um por-do-sol diferente na beira do Pacífico. Santa Cruz, tantos lugares e pessoas que guardo; meus pensamentos com 22 anos. Grandes lembranças. Como a desse dia em que o Tony saiu de manhã e voltou empolgado com uma coletânea do Van Morrison e colocou no som para tocar; ficamos horas ali fissurados, embasbacados, curtindo o som e trocando experiências verdadeiras sobre a vida. Grandes lembranças!

UTI

Vou ficar por aqui. Não quero voltar, não sei para onde voltar; por quem voltar. Quero ficar aqui tomando minha própria água e comendo minhas próprias frutas. Aqui posso gastar tardes assistindo Nirvana, Marvin Gaye, ouvindo Canned Heat ou qualquer outra coisa; bem longe de todo esse bando de perdedores. Não preciso voltar; é melhor não voltar. Tenho urgência em me recuperar de tudo; das queimaduras, das fraturas, dos cortes, das mágoas e das decepções. Não quero e não preciso voltar. É melhor não voltar. Vou ficar aqui todas as manhãs que forem necessárias, sob o sol e debaixo de árvores, escutando pássaros e dando ouvido às minhas aflições. Tenho ganas de me recuperar e para tanto devo auxiliar o tempo – não devo deixar tudo nas costas dele, o senhor tempo. Preciso ajudá-lo a me recuperar de tudo e de todos...

domingo, julho 19, 2009

Paternalismo Colorado...


141x119... A SUPERIORIDADE COLORADA ESCANCARADA PELO CURSO DA HISTÓRIA... COLORADO PAPAI DE ALDEIA PAMPEANA... O resto é o resto, são casualidades.

sábado, julho 18, 2009

Gre-NAL - 100 anos hoje!



E o BloGreNal está em festa!

Até porque a idéia era nossa...

Saudações grenalinas e até amanhã, dia do melhor jogo do MUNDO!

sexta-feira, julho 17, 2009

Ecce Homo

"Aquela energia para o isolamento e para o rompimento de relações costumeiras, a compulsão contra mim mesmo, a vontade de não deixar mais me tratarem, me servirem, me medicarem... tudo traía o instinto de certeza incondicional acerca daquilo que naquela época me era necessário mais do que tudo. Eu mesmo me tomei pela mão, eu mesmo voltei a me tornar são: a condição para isso - não há psicologia que não o reconheceria - é que ao cabo de contas a gente seja saudável. (...) para alguém que é tipicamente saudável uma doença pode, ao contrário, até ser uma estimulação energética à vida, a viver mais. É assim que vejo agora aquele longo tempo de enfermidade: é como se eu tivesse redescoberto a vida e novo, incluindo-me dentro dela; eu degustei todas as coisas boas e até mesmo coisas insignificantes, como outros não as podem degustar com tanta facilidade - eu fiz de minha vontade para a saúde, para a vida, a minha filosofia..." (Nietzche, Friedrich)

quinta-feira, julho 16, 2009

SALVO PELO NEGO TAISON

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Noite e horror no Beira-Rio. Vitória de 4x2 sobre o Fluminense, mas muita coisa ruim a falar. A noite de ontem escancarou os problemas "internos" existentes no INTERNACIONAL; deixou evidente que Tite perdeu de vez o controle do vestiário; solucionou quaquer dúvida que ainda pudesse existir sobre a responsabilidade do treinador nas derrotas pela Copa Brasil e Recopa.
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Para começar, Tite fez retornar o pesadelo do esquema 3-5-2, o conhecido "chama derrota". Embora a imprensa esteja tecendo loas à providência, sob a alegação de algo deveria ser feito para alterar o estado de apatia que se abateu sobre o Beira-Rio, obviamente este "algo a ser feito" não era a mudança do esquema de jogo (e muito menos para se adotar o "chama derrota" 3-5-2). É verdade que vencíamos o Fluminense por 2-0, com facilidade, enquanto o 3-5-2 estava em campo (antes das expulsões de Fred e Magrão). Mas isso muito mais pela fragilidade do adversário do que pelo esquema adotado. Aliás, foi angustiante ver Tite gesticular e bradar com os jogadores o tempo inteiro tentando corrigir grosseiros erros de posicionamento típicos da utilização de um esquema de jogo não treinado.
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Mas o mais preocupante, por incrível que pareça, não foi a volta do estapafúrdio 3-5-2. A escalação de Alvaro, nitidamente, teve como propósito acomodar mau estar de vestiário. D. Moraes foi preterido por Alvaro no carteiraço. Sobrou também para Taison (preterido por Alecsandro) que, inclusive para a torcida, virou o culpado pela apatia ofensiva nas últimas jornadas.
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No mais, as expulsões de Magrão e Glaydson, em lances infantis, às vésperas do clássico gNAL, revelam que psicologicamente o grupo do INTERNACIONAL não se encontra bem. Aliás, faltas bobas cometidas perto da área (quando não penalidade máxima, como foi o caso de Bolivar em Curitiba contra o Atlético PR), também indicam desiquilíbrio.
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Enfim, as coisas estão preocupantes. Tenho afirmado que somente o INTERNACIONAL pode deixar escapar esse título do Campeonato Nacional. E o rumo da carruagem começa a preocupar.
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Domingo teremos o centenário do clássico gNAL. Uma vitória cairia muito bem para recolocar as coisas de volta nos trilhos.

PARABÉNS AO FREGUÊS

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Está aí um momento raro e bonito. A vizinhança, de pijama, sonha com tal momento há mais de 14 anos. Em 2007 foram humilhados pelo Boca Jrs. e levaram um histórico 5-0 no agregado da final (coisa inédita aliás!). Este ano encheram as medidas com um sonho despropositado e absurdo de que venceriam a Taça Libertadores. Ganharam de um bando de timecos desqualificados e inexpressivos, até enfrentar o Cruzeiro. Não deu outra, apanharam feio para o time que terminou vice campeão!
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E chegou então a grande final. Cruzeiro x Estudiantes. E aí está, comprovado, o time de La Plata é uma grande equipe. Aliás, recomendo mirar a escalação do Estudiantes de hoje e do Estudiantes de dezembro/2008. Praticamente a mesma!
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Pois é, o INTERNACIONAL venceu este time do Estudiantes que agora se consagra campeão da Taça Libertadores. O INTERNACIONAL triunfou sobre este time e conquistou a Taça Sudamericana 2008. À época, o pessoal de pijama, os sonhadores de pijama, tentaram menosprezar nossa conquista.
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Aí está! O atual campeão da Libertadores é nosso freguês!
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Saudações rubras.
* ps: sempre é bom lembrar que o Barcelona e o Estudiantes, potenciais campeões do mundo FIFA 2009, são nossos fregueses...

quarta-feira, julho 15, 2009

terça-feira, julho 14, 2009

INVERNO

Os campos amanheceram cobertos pela geada. Coloquei a chaleira no fogo, cevei o chimarrão; de poncho fui à rua espiar o céu. Limpo, claro, repleto de luz. Estendi acampamento ao ar livre; o sol matutino convocando para um lagarteio. Enquanto ouvia as primeiras notícias na rádio Guaíba sorvi as primeiras cuias do dia; são as melhores, amargas e repletas de pensamentos. O mundo tão silencioso tornou possível indagações mis. Ao redor só o cusco, velho companheiro, por vezes estirado, mas de tempos em tempos atento, como se pudesse compreender as notícias ou os amargos pensamentos. Ao menor movimento que fazia, acompanhava-me, de forma incondicional. Fui à bergamoteira e colhi duas ou três coloridas pocans. Plenas de caldo; não sei se eram realmente doces ou se o amargo do mate desviou o paladar.
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Iniciei as lides. Depois de uma noite fria e de um dia claro de sol sempre há outra noite ainda mais fria. Por isso me pus a picar cernes de lenha a machado. O frio foi aos poucos cedendo espaço ao conforto de uma manhã ensolarada de inverno e o trabalho com a lenha quase fez suar. O movimento do machado é desses que, com o tempo, se faz ao natural, repetidamente, uniforme, invariável; de modo que, depois de dez ou quinze machadadas, a mente está livre de novo para cogitar e indagar. Pensei nela e no que estaria fazendo naquele momento na Capital. Mais um dia atribulado na cidade, de afazeres, de estúpidas lidas modernas que não levam a nada, a não ser outro dia entre quatro paredes e outra noite para se pensar nos compromissos das próximas vinte e quatro. Aonde se chega com tanta dedicação ao que te é imposto ?
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Cebola, alho, uns toretes de carne que sobraram do assado, arroz e tempero (adobo e manjerona); água e o transcurso do tempo. Mais umas cuias para terminar de abrir o apetite. As atualidades do esporte no rádio; impressionante o mau humor do Cláudio Cabral com o dia do rock´n´roll. O Internacional de mau a pior. Um cálice de vinho.
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Uma cesta impressionante, debaixo das árvores, sob o canto dos pássaros, tapado pelo poncho.
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Já é quase noite. Vou à mercearia. O cheiro do pão está na esquina. Não há como o pão feito na hora, recém saído do forno. Pego um ainda quente, antes mesmo de fechar o saco. Para aproveitar o calor do forno que extrapola os limites da padaria, jogo uma conversa fora com a guria. E lá estão o Adão, o Chico e o Lairton, todos atrás do pão sagrado para o café da tarde e das polêmicas e notícias de um dia ensolarado de inverno.
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Nada novo. Agora é noite. Faz frio. A lenha queima.

sábado, julho 11, 2009

Sunny

Versão Black Power ou "preto maluco" - Dennis Brown




Versão Rock balada - Johnny Rivers



Versão Clássica - e, portanto, a melhor - Marvin Gaye

ÍCONES

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O esporte e seus ícones. São eles que fazem com que nós tenhamos lembranças para toda vida. O duelo John MacEnroe x Bjorn Borg, em 1980, nas quadras de Wimbledom, que assisti com meus primos na sala da casa da Tia Nilda, por exemplo, jamais me sai das retinas. Borg e MacEnroe representavam cada qual um estilo e ambos eram fantásticos.
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No surf, o australiano Mark Occhilupo e o californiano Tom Curren foram responsáveis pela maior rivalidade das ondas na década de 80. Cada um representava um estilo e a rivalidade extrapolava os confrontos dentro d´água. Curren liderava a turma dos "soul surfers", de linhas sublimes e bem desenhadas nas ondas; Occy, por seu turno, era a imagem do surfista rebelde e representava o "power surf", de agressão total as ondas. Mais do que isso, os 16 duelos entre Occy x Curren no Circuito Mundial representaram o próprio confronto entre Australia x Estados Unidos, duas potencias do surf mundial. Por coincidência ou não, cada um venceu 8 vezes o confronto.
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Agora a Billabong teve a brilhante idéia de reeditar o confronto num palco clássico, no mais famoso "beach break" do planeta. Durante o Billabong Pro, em Jeffreys Bay, Africa do Sul, o duelo se repetirá e finalmente será desempatado.
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Para maiores detalhes vá direto à fonte (clique aqui para acessar o site)

Jeffreys Bay

sexta-feira, julho 10, 2009

Uma noite em Valizas

Fui ouvir um disco da Mercedes Sosa que comprei na Argentina. Tocou a música “Sina” – essa mesma, de autoria do Djavan. Coloquei o disco a tocar enquanto fazia outras coisas, mas parei assim que começou a cantar os primeiros versos da música, com sua voz incomparável. O que me chamou a atenção foi o fato de ela cantar em português, ou melhor, se esforçar para preservar intacta a letra do Djavan, sem adaptá-la para o espanhol. Fiquei ali sentado, perto do som, curtindo “La Negra” e os pensamentos brotaram instantaneamente. Lembrei da noite espetacular que tive no Uruguai, quando já traçava o caminho de volta para casa, en la playa de Valizas. Ali tive um céu totalmente estrelado, com tantas estrelas que não pude sequer cogitar de iniciar contagem; as marias nunca estiveram tão nítidas para mim. O escuro da noite sem claridades nos deu o calor do fogo de chão, regado a assado e tragos de “cinco raices”; e deu muita música. Diversas pessoas novas em minha vida, com experiências de vida fantásticas a me contar; e à volta do fogo as guitarras começaram a soar, tangos e milongas. Até que “los guitarreros” resolveram puxar Titãs, Cassia Eller, Paralamas do Sucesso e até Jorge Ben, tudo preservado em nossa língua mãe. E foi disso que lembrei quando Mercedes começou a cantar “Sina”, porque naquele dia senti um orgulho tremendo de estar ali ouvindo amigos uruguaios se esforçando para cantar em português; eles não cantavam por mim, mas porque são internacionais. Os grandes artistas e as grandes pessoas são internacionais. São pessoas que não perdem ou se desfazem de suas tradições reconhecendo a cultura e os valores dos outros; pelo contrário, quanto mais o fazem, mais fortes são suas raízes. O que percebi naquela noite foi o quão importante é para as pessoas que seja dado valor às suas idéias, anseios, valores, tradições, costumes, vidas.

VALIZAS - URU

VALIZAS II

ADEUS MESTRE HUGO

Morreu Hugo Amorim,

Estou aqui emocionado, lembrando de meu início futebolístico, quando lia a coluna do Amorim e, neofito, descobria os meandros táticos do futebol.

Quem não lembra da defesa incondicional ao 4-3-3 no INTERNACIONAL, nos anos 80, quando o 442 chegava com tudo nos tirando a alegria de ver um ponta esquerda fazer estripulias na defesa inimiga ?!?!?

Aonde estiver o mestre Hugo nunca deixará de ser Colorado!!!

Nação de luto!

Subscrevo a NOTA DE PESAR emitida pelo INTERNACIONAL

Nota de pesar

Vice-presidente de Serviços Especializados do Inter, Roberto Siegmann, se manifesta sobre o falecimento:

É uma enorme perda, não só para o Inter, mas para toda a comunidade gaúcha.

Amorim foi exemplar homem público atuando como delegado de polícia. Durante o período da Ditadura Militar, Amorim foi um dos que lutou pelo restabelecimento do Estado Democrático de Direito.

Como colorado, era um dos mais apaixonados, levando o seu conhecimento sobre futebol a todos por meio do rádio e do jornal.

Os colorados lamentam a perda do Conselheiro Vitalício. Homem de posição firme, às vezes polêmico, mas, sobretudo, jamais se omitindo das questões que envolvessem o interesse público, a cidadania e o Internacional.


terça-feira, julho 07, 2009

Recordar é viver...

Há exatos 12 anos o INTERNACIONAL vergava o inimigo tradicional que chegava como favorito ao título. Fabiano Cachaça meteu uma bucha no canto superior direito do goleirinho Darnley. Antes, na semana da decisão, Fabiano passou os dias com a perna direita engessada, enganando a turma da azenha, numa jogada de bastidores que entrou para a história dos clássicos. Mais tarde, em 24 de agosto, Fabiano se transformaria eternamente em Uh! Fabiano ao comandar nosso escrete no histórico gNAL dos CINCO-a-dois (gNAL n. 335), enquanto a patrola da vizinhança atolava. Está tudo registrado na história.

EU ESTAVA LÁ NO GIGANTE!!! OBRIGADO FABIANO CACHAÇA!!!

E de brinde vai um golaço antolôgico do Cachaça, também em 1997, contra o Santos, narrado em inglês. UH! FABIANO, O CACHAÇA. Esse é eterno!

Entrevista na qual o Cachaça aborda seu apelido, concedida ao repórter Ricardo Vidarte, no pátio do Beira-Rio, em 07.07.2009.

segunda-feira, julho 06, 2009

SANGUE FARRAPO

Impossível ver e não chorar lembrando de momentos e ídolos eternos. Luis Freire, Silvinho, Gérson, Uh! Fabiano... Que história rica! Quanta tradição! Nunca me esquecerei dos dias que passei contigo INTER!!!

Outra pessoa...

Gostaria de escrever sobre um fato específico. Mas não sei o que dizer e nem por onde começar. Primeiro porque não identifico os personagens do fato específico, tanto ela como eu. Uma voz irreconhecível, entre ruídos e murmúrios também irreconhecíveis. E lá estava eu em meio ao fato específico de que pretendo falar. Mas tudo foi tão distante e inconcebivel que o fato específico sobre o qual pretendo escrever se transformou numa grande interrogação. Um nome estranho, uma voz estranha, um comportamento estranho e um momento de minha vida ainda mais estranho... E ontem deitei no travesseiro e pensei sobre o tal fato específio... Pensamo bem, creio que jamais vou conseguir escrever a respeito. E nem devo!

sexta-feira, julho 03, 2009

A força das fragilidades...

Um pé quebrado, licença do trabalho, uma tarde silenciosa em meu canto relendo velhos escritos e pensando sobre tanta coisa. A fragilidade nossa de cada dia. De um momento breve dependem tantas coisas. Mas o que pode ser melhor para nossa vida do que essas pequenas coisas que nos alteram e fazem refletir ? Essas pequenas coisas doídas que nos exijem o máximo ? Essas dores físicas e mentais que nos fazem tirar forças daqueles lugares que nem sabíamos existir. O mesmo corpo que revela fragilidades vai me emprestar tudo que preciso para recuperar-me.
E fico aqui lendo e relendo velhos escritos...

Labirintos

Aqui aonde estou só,
tarde nublada e fria de janeiro;
tudo estranho,
tudo alheio,
dias de agitação e confusão,
muita,
muito mais do que o clima,
há outras coisas
a confundir-me
a nublar-me.

Mas enfim sinto paz,
com o Jardim de Inverno de Neruda ao lado,
o disco do Ratones preenchendo tudo
do mais elementar e puro rock n roll.

É, não posso reclamar,
agora,
aqui aonde estou só.
Depois de viver tantos problemas alheios,
conhecer realidades que não me dizem,
não tocam; impressionam.
Parece que encontrei a saída do labirinto
e sequer conheci a face do minotauro.

Não vou reclamar,
aqui aonde estou só,
agora,
tenho como única preocupação
a possibilidade de enlouquecer

em 20.janeiro.2009

INSATISFAÇÃO

A tua insatisfação,
foi o que te fez me querer
e o que nos afastou.

A tua insatisfação,
que te guiou tantas vezes
para mudanças e novos caminhos.

A tua insatisfação,
é plena de vontades,
mas sofre pelo que possui.

A tua insatisfação,
que transformou noites em dia
e sorrisos em lágrimas.

A tua insatisfação,
te faz desejar o mundo,
mesmo quando já o tens por completo.


numa noite em dezembro de 2008

Justificativa de voto...

Depois que a chuva se foi o dia ganhou vida. Fui à Arroio dos Ratos justificar o voto: o ato definitivo de desgosto. Antes fizera alguns consertos na tela, para evitar novas investidas da Kaya pelos pátios da vizinhança; examinara o nível da água na Sapucaia (abaixo do recomendável para variar!); ligara o rádio em busca de notícias do mundo (só se falava da cobertura da eleição – o que antecipou meu desligamento). Sete quilômetros até Arroio dos Ratos. A cidade estava devidamente deserta, como recomenda um domingo não-festivo e precedido de mais de 24 horas de chuvas incessantes. Afora um tipo curioso, numa semi pilcha, estaqueado na calçada, e dois “cholos” que bebiam um trago num boteco, o trajeto pela avenida principal foi monótono até chegar à Câmara de Vereadores. E ali no centro político, do executivo, legislativo e da estátua do carvoeiro, justifiquei meu voto; minha omissão ali comprovada, sem qualquer justificativa a ser informada ao servidor eleitoral. Apenas minha consciente certeza de que a distância da humanidade seria o único remédio para a derrota de minhas convicções.
escrita em 27.outubro.2008.

ALGO

Algo voltou.
Mais do que lembranças,
aquilo que ficou perdido no tempo:
o grande oceano pelo qual navegamos
em busca de nossas crenças.

Tua presença em meus dias;
é disso que falo.
Sempre estiveste muito perto,
nas infinitas tardes,
em meus pensamentos,
atitudes e isolamentos;
nas imagens que conservei
através de todas as tempestades.

Agora, mesmo diante de minhas incertezas,
estás presente em meus dias novamente.

escrita em 19.janeiro.2009

quinta-feira, julho 02, 2009

TE LEVANTA COLORADO!

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Pois é, dessa vez não deu. O Colorado tão acostumado a vitórias e conquistas saiu desolado e decepcionado do Gigante da Beira-Rio. Mas é preciso reconhecer que, além de todas as dificuldades, das ausências de Nilmar e Kléber retirados de nosso time pela Casa Bandida do Futebol, dos favorecimentos à máfia curintiana (mais uma vez presentes nos 90 minutos ontem); enfim, é preciso reconhecer que perdemos para um time forte e bem organizado.
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Mas é preciso arrumar a casa e levantar a cabeça o quanto antes. Sem demora! Domingo já temos compromisso pelo Campeonato Nacional e na próxima quarta-feira temos a segunda partida da RECOPA SUDAMERICANA. O INTERNACIONAL precisa se reencontrar. Estou entre aqueles que credita boa parte da derrota para o Corinthians à política de não-utilizar o time titular, poupando-o para as decisões. Em que pese sermos líderes do certame nacional, mesmo utilizando time reserva ou misto em boa parte dos compromissos, é nítido que tal política acarretou em desentrosamento da equipe que estava até então atuando por música. E, pior, tal procedimento não alcançou o objetivo, porque houve lesões de jogadores importantes como Magrão, D´Alessandro e Sandro.
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A imagem que reproduzo acima é a única coisa positiva que ficou da noite de ontem. O torcedor Colorado, mais uma vez, deu exemplo de como torcer, cantou sempre em português, foi cordial com a torcida adversária (não há episódios de violência ou barbáries); o torcedor acreditou, foi em peso ao Gigante e deu um espetáculo maravilhoso para todo país.
Não dá para desanimar...
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VAMO VAMO INTER!

quarta-feira, julho 01, 2009

VAMO INTER!

INTER BI CAMPEÃO...

Em 1976 ganhamos da máfia curintiana e conquistamos o Bicampeonato Nacional... 33 anos depois é a vez de escrevermos a história novamente e levantar o Bi da Copa do Brasil contra os mafiosos. VAMOS LÁ COLORADO!

TODOS OS CAMINHOS LEVARÃO AO BEIRA-RIO!!!