quinta-feira, abril 26, 2007

ABAIXO À DITADURA II

Ontem escrevi a respeito da decisão da Justiça Argentina que declarou inconstitucional decreto de anistia para ex-ditadores (matéria no portal yahoo). Hoje acesso o site do Superior Tribunal de Justiça e me deparo com notícia muito interessante, sobre o mesmo tema. Em julgamento tão histórico quanto aquele da Justiça Argentina, os Ministros que compõem a Primeira Turma do STJ decretaram imprescritível o direito à indenização por danos sofridos em virtude das atrocidades causadas por ditadores. O que embasou o raciocínio dos Julgadores foi a proteção da dignidade da pessoa humana (íntegra da notícia do STJ). Aplausos à decisão!

quarta-feira, abril 25, 2007

ABAIXO A DITADURA!

O Tribunal Criminal Federal Argentino reconheceu a inconstitucionalidade do decreto de anistia concedido em 1990 pelo então Presidente Afonso Menen aos militares Jorge Videla e Eduardo Massera, condenados a pena de prisão perpétua pelas atrocidades cometidas durante a Ditadura Militar, em julgamento histórico realizado em 1985 (leia matéria)

Leio essa notícia com extrema satisfação. Desde guri, lá nos tempos de colégio, nos idos da década de 80, já me indagava a respeito da impunidade para os senhores que aqui no Brasil cometaram atrocidades e mais atrocidades em nome do Regime Militar. A Lei de Anistia, de 1979, publicada ainda na vigência da Ditadura, os tornou imune a qualquer punição. E até os dias de hoje, infelizmente, não se conhece sequer um destes facínoras que tenha recebido qualquer punição por suas condutas atrozes.

Penso que essa decisão argentina é um exemplo; como também exemplar foi a perseguição do Juiz espanhol Baltazar Garzon ao ditador chileno Pinochet. Tais iniciativas representam precedentes lapidares na busca de justiça (demorada, mas nunca tardia) contra os mandantes das ditaduras pelo mundo afora. A condenação histórica de suas práticas atrozes é a maior punição que tais ditadores podem receber.

quinta-feira, abril 19, 2007

COLORADO GRANDE

o Inter acaba de ser eliminado.

Em que pese tal fato, gostaria de registrar que o Colorado fez uma partida de gala hoje, exemplar, de superação, esforço, garra, determinação.

Faltou a bola entrar em um dos tantos lances da primeira etapa. O Nacional não teve qualquer chance de respirar, muito menos de jogar bola. Foi um jogo de apenas uma equipe. É claro que a proposta do Nacional era essa, defender o tempo todo, mas isso não tira o mérito da equipe do Internacional.

E, digo mais, Abel Braga foi o velho Abel, atrevido, impetuoso, sem medos. Colocou a equipe toda a jogar para cima do adversário, marcando-o dentro de seu campo e não dando a mínima chance. Os laterais hoje sim foram alas, jogamos com três zagueiros (Edinho, Índio e Hidalgo), mas um deles sempre subia ao ataque para se juntar aos laterais e meias. O meio campo foi muito bem preenchido, tanto pelo auxílio dos laterais-alas, como pela presença constante e volumosa de Vargas e Wellington, com o reforço eventual de Fernandão que voltava para buscar jogo. Pato e Iarley, na frente, sempre causaram problemas aos uruguaios. Faltou a bola entrar no primeiro tempo.

No segundo tempo, depois da expulsão de Índio, a coisa ficou bem complicada. A entrada de Perdigão (com saída de Rubens Cardoso) daria um volume ainda maior ao meio campo, mas acabou indo por água abaixo com a expulsão. Daí por diante foi pressão desesperada. A produção caiu muito. O gol de Fernandão (numa canhotaça linda!), a dez da busina final, ainda deu um último suspiro de esperança. Mas a tarefa não foi cumprida.

Caimos de cabeça erguida. Mas os erros do semestre precisam ser corrigidos. O planejamento falhou. As justificativas para a ausência de reforços não servem. Só na partida de hoje tivemos uma renda de R$ 900 mil. Portanto, esse, no mínimo, é o prejuízo que a eliminação precoce nos causa; o que seria mais do que suficiente para contratar 2 bons reforços.

Mas vamos levantar a cabeça, porque vem aí o Campeonato Brasileiro e a Supercopa da América.

Saudações rubras, Portinho.

TODOS OS CAMINHOS LEVAM AO BEIRA-RIO II


TODOS OS CAMINHOS LEVAM AO BEIRA-RIO


quinta-feira, abril 12, 2007


Amigos, já está atualizada a coluna Classicos do Mundo Esportivo que aborda de forma diferente e muito direta essa eterna rivalidade entre COLORADOS e pijaminhas. Acessa http://mundoesportivo-classicos-grenal.blogspot.com e deixa lá teu comentário, que é sempre bem vindo e devidamente polemizado.
Saudações rubras, Portinho.

quarta-feira, abril 11, 2007

NADA PARA FAZER



Foi só um feriado. Nada para fazer, como manda o manual da felicidade. Estávamos ali, completamente alheios ao mundo, só nos dois e nosso nada para fazer comum. Todo tempo do mundo a disposição (pelos menos as próximas 24 horas).

Descemos à praça, estava repleta, futebol na cancha, crianças nos brinquedos, passantes. Começou a ler o jornal, enquanto eu cevava o chimarrão. E ficamos ali, durante horas, conversando, rindo e mateando. Quando vimos a praça estava vazia e nós lá nada fazendo juntos...