terça-feira, dezembro 17, 2013

sábado, novembro 23, 2013

Flickr RS PARADESPORTO

sexta-feira, novembro 15, 2013

sexta-feira, novembro 01, 2013

STF manda governo de SP adaptar escola para aluno com deficiência

Decisão só vale para escola de Ribeirão Preto, mas servirá de parâmetro. Tribunal de Justiça de São Paulo negou pedido feito pelo Ministério Público paulista, que recorreu ao STF e obteve a decisão histórica.


A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta terça-feira (29), por unanimidade, que o governo de São Paulo faça reformas para adaptar uma escola em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para garantir o acesso de pessoas com deficiência.
A decisão se refere apenas à Escola Estadual Professor Vicente Teodoro de Souza, mas, segundo o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, o caso servirá de parâmetro para a garantia do direito em outros prédios públicos. "Diz respeito a apenas uma escola, mas a decisão vai se irradiar alcançando inúmeros prédios públicos", afirmou o ministro.
O TJ negou a ação civil pública por entender que obrigar o Executivo estadual a fazer uma reforma feriria a separação de poderes. Além disso, o TJ avaliou que seria necessário analisar a disponibilidade orçamentária do governo estadual.O entendimento do Supremo foi fixado na análise de um recurso do Ministério Público de São Paulo contra uma decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do estado.
O MP, então, entrou com recurso no Supremo. Ao avaliar o pedido, os ministros da Primeira Turma entenderam que o estado tem o dever de fazer a reforma.
A ação alegou que alunos com deficiência e que usam cadeira de rodas não conseguiam acessar o andar com salas de aula. Também argumentou que não há acesso para os alunos nas entradas, na quadra de esportes e nem banheiro exclusivo.
No processo, o estado de São Paulo argumentou que não pode ser obrigado a fazer reformas "de afogadilho" em todas as escolas públicas sem previsão orçamentária.
O ministro Marco Aurélio Mello, afirmou em seu voto, que a Convenção Internacional Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência estabelece que o poder público tome medidas para garantir a acessibilidade.
"Barreiras arquitetônicas que impeçam a locomoção de pessoas acarretam inobservância à regra constitucional, colocando cidadãos em desvantagem no tocante à coletividade", afirmou.
fonte: G1

PARAPAN de Jovens - Brasil terminou em 1o lugar

Marcelo Régua/CPB/MPIX

 O Brasil conquistou, mais uma vez, o título de campeão geral dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, encerrado no início da noite de sábado, 19, em Buenos Aires, na Argentina. Os atletas brasileiros voltaram para casa neste domingo, 20, com nada menos que 209 medalhas, sendo 102 de ouro, 65 de prata e 42 de bronze. O país levou 136 competidores a Buenos Aires. A segunda colocação no quadro geral terminou com o México: 155 pódios (58 ouros). Os argentinos foram os terceiros, com 38 ouros de 133 medalhas. Para deixar a conquista ainda mais saborosa, o país fechou a participação no Parapan com uma goleada de 3 a 0 na Argentina, na decisão do Futebol de 7 (para paralisados cerebral), debaixo do sol forte da tarde do sábado. O Parapan de Jovens foi disputado em Buenos Aires desde quarta-feira, 14, por mais de 600 atletas de 17 países das Américas em dez modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de sete, goalball, halterofilismo, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. Trata-se de um importante evento para revelação e desenvolvimento de jovens talentos no caminho para os Jogos Paralímpicos do Rio-2016. O desempenho brasileiro foi elogiado pelo presidente do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), Andrew Parsons. “Deixamos Buenos Aires com uma imensa satisfação pela performance irretocável de todos os nossos atletas. E a certeza de estarmos no caminho certo rumo ao quinto lugar no quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016”, vibrou Parsons. Confira, abaixo, um resumo da participação do país em todas as modalidades: Atletismo A modalidade foi responsável por 61 das 209 medalhas brasileiras no Parapan. Os destaques do atletismo brasileiro em Buenos Aires foram Lorena Spoladore (classe T11), com três ouros e uma prata, e Mateus Evangelista (T37) e Verônica Hipólito (T38), com três ouros cada. O desempenho garantiu ao Brasil a liderança do quadro geral da modalidade. No total, a delegação brasileira do atletismo conquistou 38 ouros, 16 pratas e sete bronzes. Basquete em cadeira de rodas No sábado, último dia de competições no Parapan, o basquete em cadeira de rodas do Brasil massacrou os donos da casa para levar o ouro. Os incríveis 75 a 7 anotados pela seleção fecharam a impecável campanha brasileira de quatro vitórias nas quatro partidas disputadas. Antes da grande atuação na final, o Brasil já havia derrotado Colômbia (64 a 29), Venezuela (75 a 21) e Chile (104 a 14). Bocha Com duas medalhas de cada cor, a delegação brasileira da bocha dominou o quadro geral da modalidade. Os ouros ficaram com Itamara Galdino (classe BC3) e Maykon Douglas de Jesus (BC4). Lucas Araújo (BC2) e Alice Ribeiro (BC3) garantiram as pratas brasileiras. Os bronzes foram conquistados por Eliza Greice Alves (BC3) e Otavio Mendez (BC4). Futebol de 7 O futebol de 7 foi mais uma modalidade em que o Brasil arrasou a Argentina na final para ficar com o ouro. Com dois gols de Thiago Silva e um de Luiz Lima, a Seleção derrotou facilmente os donos da casa por 3 a 0. Assim como no basquete, o fut-7 brasileiro encerrou o Parapan com 100% de aproveitamento. Além da vitória contra os hermanos, o time comandado pelo técnico Paulo Cabral massacrou a Colômbia (11 a 1) e o México (6 a 1). Goalball A supremacia brasileira nos esportes coletivos seguiu no goalball. Mais uma vez, campanha irretocável e show de goleadas que garantiram o ouro ao Brasil. Para chegar ao título, a seleção derrotou a Argentina (10 a 0 e 12 a 2) e o México (18 a 8, 11 a 1 e 13 a 3, na final). Com o ouro, a equipe brasileira se recuperou do resultado conquistado no último Parapan de Jovens, disputado em Bogotá, na Colômbia, em 2009, quando ficou com a prata. Halterofilismo O halterofilismo brasileiro saiu da Argentina com quatro medalhas. A principal delas foi o ouro do mineiro Lucas Tavares (categoria até 59kg), de 17 anos, que levantou 121kg. Com o resultado, o jovem atleta superou em um quilo o recorde anterior da categoria, de 120kg. Além da medalha dourada de Lucas, o Brasil faturou, ainda, três bronzes na modalidade, conquistados por Marcos Gabriel Cruzato (até 49kg), Rafael Silva (até 65kg) e Mateus Silva (até 97kg). Judô Com três ouros e duas pratas conquistadas, o judô brasileiro liderou o quadro de medalhas no Parapan de Jovens. O Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio com Kennedy Nogueira (categoria até 60kg), Abner Nascimento (até 73kg) e Luiza Oliano (até 48kg), campeã mundial juvenil da IBSA (sigla em inglês para Associação Internacional de Esportes para Cegos). As pratas vieram com Mike Bispo Ribeiro (até 66kg) e Nathan Relíquias (até 73kg). Natação A natação foi a modalidade que mais rendeu bons resultados ao Brasil. Os nadadores brasileiros conquistaram incríveis 111 medalhas, sendo 46 de ouro, 41 de prata e 24 de bronze. As piscinas do Centro Nacional de Alto Rendimento (Cenard) foram palco do domínio brasileiro, em especial de quatro jovens atletas que prometem brilhar nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Talisson Glock e Ítalo Pereira, ambos de 18 anos, voltaram para casa com cinco medalhas de ouro. Lucas Mozela, de 15 anos, e Gabriel Tomelin, de 18, foram além e faturaram seis medalhas. O paulista Lucas levou cinco ouros e um bronze, enquanto o mineiro Gabriel conquistou cinco ouros e uma prata. Tênis de mesa Os mesatenistas do Brasil dominaram as disputas da modalidade e voltaram para casa com 15 medalhas na bagagem, sendo nove ouros, três pratas e três bronzes. Os títulos coletivos vieram na disputa por equipes masculinas (classes TT6-8 e TT9-10) e equipes femininas (TT3-5). Já os ouros individuais foram conquistados por Paulo Salmin, Guilherme Andrade, Leonardo Macedo Silva, Thais Fraga, Mylena Cordeiro e pela grande revelação do tênis de mesa brasileiro Bruna Alexandre. Tênis O tênis em cadeira de rodas foi a única modalidade em que o Brasil não conquistou uma medalha de ouro no Parapan de Jovens. O melhor resultado brasileiro na competição foi obtido por Millena dos Santos, de 17 anos. Além da prata de Millena, o Brasil levou, ainda, três bronzes no tênis em cadeira de rodas. Dois deles foram conquistados na disputa de duplas masculinas (classe aberta) e o terceiro veio com Fábio Neto, no masculino individual. fonte CPB.ORG.BR

domingo, abril 14, 2013

Quebrando tudo!

Os Inimigos

nerudaysuperrito
Para os que salpicaram a pátria de sangue,
peço castigo.
Para o verdugo que ordenou esta morte,
peço castigo.
Para o traidor que ascendeu sobre o crime,
peço castigo.
Não vos quero como embaixadores,
tampouco em casa tranquilos,
quero ver-vos aqui julgados,
nesta praça, neste lugar.
Quero castigo.

terça-feira, abril 02, 2013

quinta-feira, março 14, 2013

Jonas Mekas

  1.  

    Um presentão para os amantes da Sétima Arte!
    Mostra Jonas Mekas na Sala P. F. Gastal
    De 19 a 24 de março de 2013

    Instáveis, pulsantes, fugidias, as imagens de Jonas Mekas preservam a mesma transitoriedade encontrada na memória, sobrepondo-se umas às outras tal qual um palimpsesto sendo permanentemente reescrito, produzindo novos sentidos sempre que novamente acessadas. Acervo colossal das lembranças de uma longa vida, elas compõem o vasto painel político e afetivo que dimensiona a obra e a estatura de seu autor.

    Amplamente debatida, a filmografia de Mekas constitui uma espécie de monolito no cenário artístico contemporâneo. Suas películas marcaram de maneira indelével a história da sétima arte, inspirando igualmente cineastas e artistas plásticos ao fazer da linguagem cinematográfica uma grande colcha de retalhos, tão caótica e aparentemente aleatória sua formidável lógica de montagem.

    Autor de filmes que romperam estética e formalmente com o cinema tradicional, Mekas logrou desenvolver uma linguagem audiovisual própria, estruturada a partir de planos curtos, obtidos com a câmera Bolex que o acompanhou por mais de 70 anos, cujos rolos de filme 16mm registraram os mais íntimos momentos de sua trajetória artística. Os diários filmados ao longo de décadas são hoje tão preciosos quanto as experiências políticas e pessoais travadas pelo artista, quer fossem nos campos de refugiados ou nos jardins da casa de Jackie O.

    Nascido na Lituânia em 1922, Mekas radicou-se em Nova York em 1949, após viver em campos de refugiados quando sua pátria foi ocupada pelos alemães. Um dos principais nomes do cinema de vanguarda estadunidense da segunda metade do século XX, o cineasta colaborou com diferentes nomes da arte contemporânea, de John Lennon e Yoko Ono a Salvador Dalí e Andy Warhol. Além do seu trabalho autoral – que inclui filmes de ficção, documentários, diários e, mais recentemente, obras de videoinstalação –, Mekas criou e mantém o Anthology Film Archives, um dos mais importante arquivos de cinema de vanguarda do mundo, e a revista Film Culture, considerada a principal publicação de crítica cinematográfica dos Estados Unidos.

    Bernardo José de Souza
    Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia
    Secretaria Municipal de Cultura


    PROGRAMAÇÃO

    Ao Caminhar Entrevi Lampejos de Beleza (As I Was Moving Ahead, Occasionally I Saw Brief Glimpses of Beauty). Estados Unidos, 1970-1999 /2000, 288minutos.
    “Meus diários em filme de 1970 a 1999. O filme cobre meu casamento, o nascimento dos meus filhos. Nós os vemos crescer. Imagens da vida cotidiana, fragmentos de felicidade e de beleza. A passagem das estações em Nova York, a vida em casa, a natureza. Nada de extraordinário, nada de especial, coisas que todos nós vivemos ao longo de nossas vidas. Este filme é também meu poema de amor dedicado a Nova York, seus verões, seus invernos, suas ruas, seus parques.”

    As Armas das Árvores (Guns of the Trees). Estados Unidos, 1962, 87 minutos.

    Dois casais – um de negros e um de brancos – vivem em Nova York, onde paira, em 1960, o espectro da bomba atômica. Com interlúdios escritos e recitados por Allen Ginsberg, este filme é a única obra de ficção de Jonas Mekas.

    Cenas da Vida de Andy Warhol: Amizades e Interseções (Scenes from the Life of Andy Warhol: Friendship and Intersections). Estados Unidos, 1965-82/1990, 35minutos.
    Colagem das filmagens que Mekas fez de Warhol durante o período em que conviveram. O filme alterna sequências mostrando a dimensão pública de Warhol – vê-se sua retrospectiva no Whitney Museum, o primeiro concerto do Velvet Underground –, com outras retratando momentos cotidianos e íntimos: na praia, com amigos. Vemos Edie Sedgwick, Gerard Malanga, George Maciunas, Yoko Ono, John Lennon, Caroline e John Kennedy Jr., entre outros.

    Esse Lado do Paraíso – Fragmentos de uma Biografia Inacabada (This Side of Paradise: Fragments of an Unfinished Biography). Estados Unidos, 1968-73/1999, 35 minutos.
    Entre o final dos anos 1960 e o início dos anos 1970, Mekas passou os verões com Jackie Kennedy, sua irmã, Lee Radziwill, e seus filhos. O período ainda era muito próximo da morte trágica de Kennedy e o convívio com o cinema foi uma das maneiras que Jackie encontrou para ajudar os filhos no luto. Mais tarde, Mekas pensou em fazer uma biografia de John Kennedy, os fragmentos inacabados dessa biografia ele reuniu neste filme.

    Lost Lost Lost. Estados Unidos, 1949-63/1976, 180 minutos.
    “O período que descrevo nesses seis rolos de filme foi um período de desesperança, de tentativas de me enraizar nesta terra nova, de criar novas memórias. Nesses seis dolorosos rolos, tentei descrever os sentimentos de um exilado, meus sentimentos durante aqueles anos. (…). O sexto rolo é uma transição, ele mostra quando começamos a relaxar, quando comecei a encontrar momentos de felicidade”.

    Notas para Jerome (Notes for Jerome). Estados Unidos, 1966-74/1978, 45 minutos.

    Essa homenagem ao artista e cineasta Jerome Hill é a primeira de uma série de retratos e elegias que Mekas irá dedicar aos amigos falecidos. O Anthology Film Archives e a coleção Essential Cinema existiram graças ao apoio financeiro de Jerome Hill.

    A Prisão (The Brig). Estados Unidos, 1964, 68 minutos.
    Em 1964 Jonas Mekas assistiu à última apresentação da peça The Brig pela lendária companhia teatral The Living Theatre, antes que o grupo tivesse de desocupar o teatro no qual estava ensaiando e se apresentando. Impactado, ele convence o grupo a invadir o teatro e a reencenar o espetáculo uma última vez, na noite seguinte.

    Reminiscências de uma Viagem para a Lituânia (Reminiscences of a Journey to Lithuania). Estados Unidos, 1971/1972, 82 minutos.

    “Este filme se divide em três partes. A primeira é composta de filmes que fiz com minha primeira Bolex quando chegamos na América, sobretudo entre os anos 1950 e 1953. São imagens da minha e da vida de Adolfas [ irmão do diretor], daquilo com que parecíamos na época. A segunda parte foi filmada em 1971 na Lituânia. Quase tudo em Seminiskiai, meu vilarejo natal. Vemos minha antiga casa, minha mãe (nascida em 1887), todos os meus irmãos celebrando nossa volta. A terceira começa com um parêntese em Elmshorn, onde passamos um ano num campo de trabalhos forçados durante a guerra. Após fechar o parêntese, nos encontramos em Viena com alguns dos meus melhores amigos.”

    Restos da Vida de um Homem Feliz (Out Takes from the Life of a Happy Man). Estados Unidos, 2012, 68 minutos.
    “Em minha sala de montagem há uma estante cheia de latas de filmes que remontam aos anos 1950. É um material relacionado ao meu trabalho, de 1950 até hoje, mas que não encontrou seu lugar nos meus filmes. E todas elas estão se apagando, lentamente. Algumas já desapareceram. Quando da minha exposição na Serpentine [galeria londrina], decidi que era o momento de reunir todo esse material neste que será meu último filme em película.”

    Walden (Diários, Notas e Esboços) (Walden [Diaries, Notes & Sketches]). Estados Unidos, 1964-68/1968-69, 180 minutos.
    “Desde 1950 mantenho um diário em filme. Tenho andado por aí com minha Bolex e reagido à realidade imediata. Certos dias filmo 10 fotogramas, noutros 10 segundos, noutros ainda 10 minutos. Ou não filmo nada… Waldencontém materiais dos anos 1965-69, montados em ordem cronológica.”

    Zéfiro Torna ou Cenas da Vida de George Maciunas (Zefiro Torna or Scenes from the Life of George Maciunas). Estados Unidos, 1952-78/1992, 34 minutos.
    Homenagem ao amigo de longa data George Maciunas, lituano, como o diretor, e com quem partilhava o entusiasmo, a liberdade e o espírito anárquico que marcaram a arte dos anos 1960. O filme traz os mais belos registros das performances do Fluxus, grupo para o qual Maciunas foi determinante.



    GRADE DE HORÁRIOS

    19 de março (terça-feira)
    15:00 – As Armas das Árvores
    17:00 – A Prisão
    19:00 – Coquetel de abertura, seguido pela exibição de Cenas da Vida de Andy Warhol: Amizades e Interseções + Notas para Jerome

    20 de março (quarta-feira)
    15:00 – Cenas da Vida de Andy Warhol: Amizades e Interseções + Notas para Jerome
    17:00 – Zefiro Torna ou Cenas da Vida de George Maciunas + Esse Lado do Paraíso
    19:00 – Reminiscências de uma Viagem à Lituânia

    21 de março (quinta-feira)
    15:00 – Ao Caminhar Entrevi Lampejos de Beleza (Parte 1)
    17:00 – Ao Caminhar Entrevi Lampejos de Beleza (Parte 2)
    19:00 – Ao Caminhar Entrevi Lampejos de Beleza (Parte 3)

    22 de março (sexta-feira)
    15:00 – Reminiscências de uma Viagem à Lituânia
    17:00 – Restos da Vida de um Homem Feliz
    19:00 – Lost Lost Lost

    23 de março (sábado)
    15:00 – Zefiro Torna ou Cenas da Vida de George Maciunas + Esse Lado do Paraíso
    17:00 – A Prisão
    19:00 – Walden

    24 de março (domingo)
    15:00 – Restos da Vida de um Homem Feliz
    17:00 – As Armas das Árvores
    19:00 – Reminiscências de uma Viagem à Lituânia

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Colorado 2013


O verão sempre traz uma época modorrenta em termos de futebol e programas futebolísticos no rádio e televisão. É aquela velha cantilena; especulações, boatarias e "chutes" sobre reforços e contratações. Novelas chatas e intermináveis. Buenas, ultrapassada a fase de pré-temporada e iniciadas as partidas e, especialmente, terminado o carnaval, já se pode ter uma idéia (mesmo que vaga) dos grupos formados. 

Aqui pelos pagos, o Colorado manteve a mesma base da última temporada. Aliás, das últimas seis ou sete temporadas. E acrescentou algumas novidades interessantes. O melhor reforço, a meu ver, é Gabriel que, possivelmente, colocará fim ao maior buraco de nosso sistema defensiva ali pela lateral direita. Guinazu é uma grande perda, tanto por sua qualificação técnica e pegada, mas, sobretudo, como figura e ídolo. Mas Williams é uma reposição de qualidade. E a saída de Guina possibilitará a utilização constante de Dátolo, que na última temporada foi vítima da limitação de 3 estrangeiros. 

Dátolo, D'Alessandro, Forlan e Damião. Com todo respeito aos adversários, trata-se do melhor quarteto final do futebol brasileiro. Não me venham com o Santos de Neymar, o Fluminense de Fred ou o Galo Mineiro de Ronaldinho-inho e Jô. O melhor quarteto ofensivo, fora de dúvidas, treina nas margens do Rio Guaíba.

E, claro, agora temos Dunga na Casamata. Um reforço considerável. O Capitão do Tetra é um cidadão plenamente identificado com as cores e com as coisas do Beira Rio. Aqui em nossos canteiros descobriu suas qualidades, aprimorou técnicas e moldou sua personalidade. Dunga saiu do Beira Rio para se tornar um dos maiores cabeças de área que o futebol brasileiro já viu em ação. E em toda sua carreira, por suas andanças, Dunga sempre carregou as lições e as tradições do Colorado em sua bagagem.

A frente da seleção, Dunga fez um dos melhores trabalhos da história do escrete canarinho. Conquistou resultados expressivos, ao vencer todas as grandes seleções do futebol mundial. Foi campeão da Copa América e da Copa das Confederações e transformou a decantada seleção argentina de Messi e companhia em freguês de caderninho. Não foi campeão do mundo por detalhe, vitimado por 45 minutos infelizes de seus comandados e, reconheçamos, pela inspirada atuação da seleção holandesa de Sneyder.

Com um bom grupo de atletas, ótimas individualidades com capacidade para decidir as partidas mais complicadas e um treinador cancheiro e identificado com as cores e tradições do clube o Colorado tem tudo para se sair bem nas competições que terá pela frente em 2013. O único senão será a falta do Gigante da Beira Rio. 

E já que falei em freguês de caderninho, já começamos a temporada marcando 2x1 na vizinhança. Colocaram a gurizada para conhecer o Papai. E o Papai, todos na Aldeia sabem, é o maior.

domingo, fevereiro 10, 2013

Tricampeão Gaúcho 1983


L. C. Winck, Benitez, A. Kaefer, M. Pastor, M. Galvão, A. Luis; agachados: S. Hickmann, Dunga, Geraldão, R. Paz e um ponta esquerda que não identifico. De toda forma, era ponta reserva, porque o titular era o Silvinho. Time Campeão Gaúcho de 1983, Tricampeão, com o Brasil de Pelotas de vice.

Em 1984 essa mesma base conquistaria o tetracampeonato, mas aí já é outra história e outro poster.