Há tempos estou para escrever a respeito do episódio entre Romário e E. Miranda, no Vasco da Gama, no qual o dirigente afirmou que interfere sim na escalação da equipe e técnico que quiser ter vida longa em São Januário terá de se submeter à suas idéias de futebol. Mas foi oportuno não tê-lo feito, porque, agora, o episódio envolvendo a demissão de V. Mancini do Portoalegrense traz nova vida ao tema. O ex-treinador da azenha declarou em sua saída que houve tentativa de intervenção do diretor de futebol P. Pelaipe, com a qual não poderia concordar, tendo acarretado sua resistência na demissão.
Bueno, acompanhei os episódios e as opiniões dos "doutos" comentaristas (99,9% contrárias à intervenção dos dirigentes). E, sinceramente, não posso concordar. Dirigente de futebol tem sim o dever de intervir na escalação do time. Afinal de contas, ele é o mandatário maior do torcedor; ele é eleito para comandar, da melhor forma, a agremiação; ele é eleito, num clube de futebol, porque, presume-se, conheça e entenda do riscado. O que não entra na minha cabeça é essa "permissividade" que o futebol brasileiro confere aos treinadores, especialmente os de renome, de alcançarem o vértice da pirâmide no organograma do clube. Com dirigentes despreparados e sem competência para assumirem a função, os técnicos adquiriram funções outras que não a de administrar o grupo, treiná-lo e escalá-lo da melhor maneira possível. Agora também contratam (ou criticam a ausência de contratações), fazem comentários sobre as finanças do clube e se imiscuem em assuntos administrativos, com a maior desenvoltura.
No caso Romário, E. Miranda exigiu a escalação de um jogador 'prata da casa', com ótimas condições de se transformar, em futuro breve, num ótimo negócio para o clube. No caso Mancini, a direção exigia que o time tivesse maior competitividade e poder de marcação, típicas características da agremiação no decorrer da história. Em ambos, tanto pela valorização do patrimônio como pela preservação das tradições, agiram de forma correta os dirigentes.
Bueno, acompanhei os episódios e as opiniões dos "doutos" comentaristas (99,9% contrárias à intervenção dos dirigentes). E, sinceramente, não posso concordar. Dirigente de futebol tem sim o dever de intervir na escalação do time. Afinal de contas, ele é o mandatário maior do torcedor; ele é eleito para comandar, da melhor forma, a agremiação; ele é eleito, num clube de futebol, porque, presume-se, conheça e entenda do riscado. O que não entra na minha cabeça é essa "permissividade" que o futebol brasileiro confere aos treinadores, especialmente os de renome, de alcançarem o vértice da pirâmide no organograma do clube. Com dirigentes despreparados e sem competência para assumirem a função, os técnicos adquiriram funções outras que não a de administrar o grupo, treiná-lo e escalá-lo da melhor maneira possível. Agora também contratam (ou criticam a ausência de contratações), fazem comentários sobre as finanças do clube e se imiscuem em assuntos administrativos, com a maior desenvoltura.
No caso Romário, E. Miranda exigiu a escalação de um jogador 'prata da casa', com ótimas condições de se transformar, em futuro breve, num ótimo negócio para o clube. No caso Mancini, a direção exigia que o time tivesse maior competitividade e poder de marcação, típicas características da agremiação no decorrer da história. Em ambos, tanto pela valorização do patrimônio como pela preservação das tradições, agiram de forma correta os dirigentes.
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