sexta-feira, outubro 31, 2008

CUBA LIBRE

Pelo 17. ano consecutivo a Assembléia Geral da ONU votou a favor da resolução entitulada "necessidade de encerrar o embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba". Mesmo maciça maioria de votos favoráveis ao fim do embargo - foram 185 votos favoráveis, 3 contrários (Estados Unidos, Israel e Palau) e 2 abstenções - a resolução não é obrigatória e não terá impacto sobre a política norte-americana.

O mais incrível de tudo é que G. W. Bush alega que não levantará o embargo, porque Cuba não liberta prisioneiros, chamando a república centro-americana de "calabouço". Logo ele que transformou a base naval de Guantanamo num depósito aonde estão atualmente 660 prisioneiros de 43 países (a maioria afegãos), alguns deles com idade entre 13 e 15 anos ou maiores de 80 anos e para os quais não se reconhece os direitos da Convenção de Genebra (não se reconhece sequer direito de defesa ou de comunicação aos prisioneiros).

Mas, afinal de contas, o descumprimento às resoluções da ONU não é novidade. Basta lembrar que a invasão ao Iraque foi desautorizada, às vésperas, pela mesma Assembléia Geral. E nem se pode culpar, exclusivamente, G. W. Bush, pois já se vão 17 anos que a ONU condena o embargo a Cuba (R. Reagan, o pai de Bush e até mesmo o "bonzinho" G. Clinton já deram boas risadas da Assembléia Geral da ONU). Trata-se da política externa imperialista, que insiste em estender seus tentáculos pelo globo terrestre.

A propósito, acabo de assistir à declaração de Barak Obama, em telejornal, afirmando que sua eleição será importante para o povo dos Estados Unidos e do resto do mundo. Mas é muita prepotência!

quinta-feira, outubro 30, 2008

O BANGU e OS PONTOS CORRIDOS

A definitiva eliminação do INTERNACIONAL do campeonato brasileiro 2008 se deu com um empate constrangedor contra o Náutico, ontem, no Beira-Rio. Fui em todas as partidas do Gigante nesta temporada e o clube pernambucano foi a pior equipe que vi atuar neste certame. Mesmo assim o INTERNACIONAL não só empatou, como empatou de forma constrangedora, levando um gol "quixotesco" aos 48 minutos do segundo tempo.

Meu objetivo neste post, entretanto, não é comentar o jogo do COLORADO, mas observar mais uma faceta interessante deste certame por pontos corridos, já arraigado na tradição do futebol europeu e que a cada temporada ganha mais adeptos aqui na "terra brasilis". Sempre fui favorável à fôrmula, tanto pela maior possibilidade de planejamento para as equipes como pelo aspecto do respeito ao torcedor; mas especialmente pelo caráter de justiça de termos como campeão aquela equipe que melhor se preparou e se portou durante todo o certame e não num eventual triunfo decorrente dos formulismos de outrora.

Mas, voltanto ao foco do post, gostaria de anotar a faceta interessante do sistema de pontos corridos: a eliminação sem traumas. Como preconizei, desde o dia 1º de setembro, em minha coluna semanal no BLOgreNAL (edição número 85), o Internacional não tinha mais o que fazer no certame. Na época escrevi que "A diretoria do INTERNACIONAL precisa colocar os pés no chão. A Copa Sudamericana deve, a partir de agora, virar prioridade. Não temos mais qualquer chance de conquistar o Nacional ou de obter vaga para a Libertadores, sejamos realistas. Chega de ilusão!". Pois bem, transcorridos quase dois meses, aí está a confirmação, com este empate sórdido contra o Náutico.
Repito, o que surpreendeu, ontem, foi a total ausência de traumas na eliminação. Reparei no semblante da coloradagem que a torcida estava mais do que pronta para cair fora da disputa; houve como que um conformismo generalizado e até alguns sorrisos de deboche depois do gol do adversário. Aliás, tal fato somente reforçou minha convicção de que eu não era o único a ter abandonado as chances matemáticas. O campeonato por pontos corridos prepara o torcedor para o fracasso.

Talvez por isso o empate de ontem e a eliminação definitiva não tenha causado trauma algum, ao contrário de outras nos tempos do formulismo. Lembro de uma eliminação de brasileiro, em 1985, para o Bangu. Vencíamos o jogo aqui no Gigante da Beira-Rio e, com tal resultado, garantíamos a vaga para enfrentar o Brasil de Pelotas nas semifinais do certame. Até que, aos 46 do segundo tempo, Gilmar Rinaldi (nosso arqueiro) tocou a bola com a mão fora da área, num lance bizarro. Marinho, ponta direito do Bangu, cobrou a falta com perfeição no ângulo. Foi meu primeiro grande trauma no Beira-Rio. E do alto de meus 12 anos tive meu primeiro retorno quieto e introspectivo para casa.

quarta-feira, outubro 29, 2008

UMA FOTOGRAFIA



"No dia seguinte à explosão do La Courbe, improvisou-se um comício na esquina entre as ruas 12 e 23. Fidel Castro presidia o ato, em que pronunciou um discurso homenagem às vítimas da sabotagem; a rua estava cheia de gente, e flores choviam sobre o cortejo que ia passando. Eu trabalhava como fotorrepórter para o jornal Revolucion, o órgão do Movimento Vinte e Seis de Julho. Estava nun plano mais baixo que a tribuna, com uma câmara Leika de 9mm. Usei minha teleangular pequena e observei as pessoas que se achavam em primeiro plano: Fidel, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. O Che estava parado atrás da tribuna, mas há um momento em que eu passo por um espaço vazio, que está em frente à tribuna, e a figura do Che emerge de um segundo plano para a tribuna. Emerge de surpresa, enfia-se dentro do visor da câmara, e eu disparo. Em seguida me dou conta de que a imagem dele é quase um retrato e tem como fundo o céu, limpo. Viro a câmara para a vertical e tiro uma segunda foto, isso em menos de dez ou quinze segundos. O Che se retira dali e não volta. Foi uma casualidade." (Alberto Diaz "Korda", entrevista a Jorge G. Castañeda, 23/08/95)

DO ALTO DA PONTE

Mais uma vez, Porto Alegre se transformou num grande horizonte de luzes refletindo no rio. Sobre a ponte sempre me assalta o mesmo pensamento de que estou vencendo e que aquela imagem em minha retina é o prêmio. Os quadros que tantas vezes me salvaram da dureza da realidade, as imagens utilizadas para desligar uma discussão. Até criei situações em que me transformei em personagem, uma parte viva do quadro; e nessas ocasiões reparei que tantas pessoas estavam indiferentes a ele, bem ali a meu lado – como é possível, pensava ? Nunca encontrei resposta.

terça-feira, outubro 28, 2008

DEUS...

"Todo mundo vai embora
Pois a chuva não quer parar
Ninguém mais quer ficar
Só eu, sozinho, vou me molhar
Mas eu tenho fé
Que a chuva há de passar
E aquele sol tão puro
De manhãzinha bem quentinho há de chegar
E os passarinhos vão cantar
Pois a alegria vai voltar
E todo mundo que foi embora vai voltar
Agradecendo a Deus
Todo mundo vai rezar e cantar

Deus é a vida
A luz e a verdade
Deus é o amor
A confiança e felicidade."
(letra de Jorge Ben, cantada por Gal Costa)

segunda-feira, outubro 27, 2008

Piratini (des)governado

Duas notícias deixaram-me estarrecido a respeito do rumo conferido à administração do Estado do Rio Grande do Sul. Primeiro a posse do titular da finalmente criada Secretaria da Transparência (após o incidente da renúncia da Sra. Mercedes Rodrigues, antes mesmo de ser empossada no cargo). O absurdo está na criação da própria pasta que, segundo as notícias, terá por finalidade prevenir episódios de corrupção na gestão pública.

Mas, afinal de contas, que governo é este que precisa criar uma secretaria para tentar passar uma imagem de transparência à sociedade ? Cria-se todo um aparato de recursos humanos, físicos e materiais para sustentar uma Secretaria de Estado que não deveria existir, pelo simples e basilar motivo de que transperência é dever de todo administrador e decorrente, aliás, das próprias normas diretrizes da administração pública traçadas pela Constituição Federal. O ato administrativo de criação dessa secretaria, sem dúvida, é passível, inclusive, de ataque pela via de uma ação popular e deveria ser devidamente impugnado pelo Ministério Público. Talvez assim se pudesse evitar os gastos dele decorrente, com a nítida finalidade de atender a um capricho marqueteiro do(a) governante de plantão.

A outra notícia veio em entrevista coletiva do Sr. Aod Cunha, Secretário das Finanças concedida hoje, na qual comemorava o pagamento de fornecedores em dia. Com isso, disse o chefe do cofre estadual, evitar-se-á o reiterado pagamento de juros e, também, diminuir-se-á o preço em futuras aquisições. Citou o exemplo de remédios, cujos preços caem cerca de 140% em virtude do adimplemento em dia e comemorou a economia de aproximadamente R$ 40 milhões mensais pelo caixa. Mas isso lá é coisa para se comemorar após dois anos de administração ? Dois anos para regularizar o pagamento de fornecedores. É a divulgação de algo que deveria envergonhar como se fosse uma grande conquista (?!).

O pior não é isso. Ao mesmo tempo que se comemora fato que deveria ser corriqueiro, também se divulga que não será necessário buscar via empréstimos mais do que 50% dos valores necessários ao pagamento do 13º do funcionalismo. E isso se divulga como uma grande conquista. Mas é uma barbaridade! É a completa inversão de valores em voga.

Das duas uma, ou a administração de G. Rigotto deve ser auditada inteiramente para se encontrar a natureza deste rombo descomunal ou a atual administração não está conseguindo cumprir com a sua promessa de austeridade, eficácia e celeridade no saneamento das finanças. A crise institucional pela qual passa o Rio Grande é terrível; um governo envolto em escândalos de corrupção e uso abusivo da máquina pública e que não consegue sanar suas finanças. A situação é muito preocupante.

domingo, outubro 26, 2008

TAPETE DE ESTRELAS

Uma das coisas que mais glorifico por aqui é o ritual da limpeza do céu. Quando quantidades incalculáveis de nuvens densas e carregadas cedem espaço a uma gama incontável de estrelas. É sagrado ficar ali, debaixo de curiosos satélites, a observar a fuga das nuvens, de sul para leste, com imensa velocidade e incríveis variações de figuras desenhadas. Depois de praticamente 48 horas debaixo de chuva incessante, aprecio ainda mais o ritual; e vou madrugada adentro, conferindo a cada tempo o aparecer de um novo tapete de estrelas.

sábado, outubro 25, 2008

VENTOS DE OUTUBRO

Estou quase em novembro mas ainda sinto frio. E aqui, longe das paredes, assisto a um Eucalipto desenvolvido dançar com as rajadas de vento sob o céu da noite avermelhada, bem em frente a meus olhos. Os já conhecidos barulhos da noite trazem destaque ainda maior ao silêncio; ouço tudo, inclusive alguns pingos da chuva que se aproxima caírem na terra. A campeira protege do frio e desses poucos pingos, ajuda a manter-me ali, estático, voando longe em pensamentos com os ventos de outubro.

quinta-feira, outubro 23, 2008

GIGANTE COLORADO


Sinto-me na obrigação de traçar algumas linhas sobre a vitória do INTERNACIONAL sobre o Boca Jrs. Foi daquelas partidas para guardar na memória, com o Gigante da Beira-Rio abarrotado e transformado em Caldeirão Colorado. É verdade que ganhar do Boca Jrs. não é novidade alguma para nós; quem não lembra daquela vitória com gol espetacular do Fernandão, aos 47 minutos da segunta etapa, em 2005 ?

O clima no estádio era de grande jogo. Os argentinos, mesmo com um time de jovens, tentaram se atrever e nos encarar. E foi exatamente aí que o INTERNACIONAL mostrou algo que me deixou orgulhoso: postura de time grande.

A partir da segunda etapa, o INTERNACIONAL massacrou os "meninos da Boca", deixando clara sua superioridade não só técnica como também emocional. Os dois gols de Alex foram apenas o coroar de uma atuação vigorosa. Índio e Bolívar estiveram impecáveis, ao intimidar os "delanteros" rivais; Edinho, de forma surpreendente, conseguiu se impor sem fazer faltas; Magrão mostrou que cresce nos grandes jogo e Nilmar, na frente, é a certeza de que pelo menos três zagueiros estão fora do jogo (esse é o grande nome de nosso time!). Sobre Alex não preciso comentar: trata-se, sem dúvida, do melhor jogador em atividade no futebol brasileiro na temporada 2008.

Foi um verdadeiro triunfo sobre os argentinos. De deixar orgulhoso o povo do Rio Grande. Aliás, não só do Rio Grande, qualquer torcedor de clube brasileiro gostaria de estar em nosso lugar ontem a noite, vencendo o Boca Jrs. de forma incontestável. O torcedor Colorado pode ser orgulhar, temos um time grande!


quarta-feira, outubro 22, 2008

Epopéia Anônima


"Por fim, a entrada na revolução de Felipe Portinho, amparado por um nome cercado de prestígio e respeito em toda a Serra. Era mais do que um nome: - uma linda tradição bizarra que vinha de 93 documentada por valioso acervo de magnífica bravura varonil. Mais do que uma esperança, o seu concurso retemperava a certeza do êxito." (Roque Callage, "O Drama das Coxilhas" 1923).

quarta-feira, outubro 15, 2008

MESTRE

A velha sabedoria do saudoso João Saldanha, o João Sem Medo.

sexta-feira, outubro 10, 2008

PEDALADAS

quarta-feira, outubro 08, 2008

CRISE MUNDIAL

Não há mais como duvidar, a crise dos norte-americanos se internacionalizou; deixou de ser uma crise do mercado financeiro para ganhar o mundo real e afetar negativamente todas as previsões de PIB mundiais. Originada na multiplicação desenfreada de créditos podres, carentes de garantias, trata-se de uma crise que, de fato, somente poderia ter sido gerada num sistema neo-capitalista como é o norte-americano; aonde os mais ricos podem tudo, sem quaisquer tipo de restrições ou regulamentações à sua sanha especulativa.

No neo-capitalismo, a concessão de crédito, mesmo que sem qualquer garantia e diante de grandes probabilidades de inadimplência, é algo louvável. Afinal de contas, se estes créditos podres não forem adimplidos, também é marca do neo-capitalismo a socialização dos prejuízos, cujos exemplos mais nítidos (para não dizer grotescos!) são a nacionalização da AIG Security, maior seguradora dos Estados Unidos, e a distribuição de U$ 1 trilhão para salvar as contas dos especuladores.

E assim caminha a humanidade, enquanto formos dependentes do Império do Tio Sam.

JOGO DE CENA

Para quem acha os debates eleitorais tupiniquins um grande jogo de cena, condição na qual me enquadro, assistir a não mais do que 10 minutos do debate entre Obama e Mc Cain foi quase como que estar diante de uma grande peça teatral.

Se é verdade que a economia norte-americana comanda o mundo (com o que, infelizmente, sou obrigado a concordar - e a atual crise global corrobora), estamos na iminência de dias sombrios. Afinal de contas, quem vencer a eleição já parte do caos deixado pelo mais imbecil dos imbecis que presidiram os Estados Unidos, o G. Bush (ele conseguiu até mesmo superar figuras dantescas como R. Reagan e seu pai, o Bush Senior).

Mas voltemos à peça teatral, ou ao debate, se preferirem. Fiquei impressionado com a superficialidade dos dois candidatos a Imperador da Humanidade. Obama e Mc Cain são farinha do mesmo saco. A diferença entre democratas e republicanos é mínima, para não dizer inexistente. Ambos carregam a grande característica do bom filho de Tio Sam; são megalomaníacos. Para ambos tudo que há de bom no universo está dentro dos limites do território norte-americano, e os males globais habitam terras distantes. Para o aquecimento global, a mágica solução são combustíveis alternativos (como se tudo no universo se limitasse à produção de riquesas); estão pouco se lixando para os níveis de poluição produzidos dentro de seus países.

Indagado sobre os problemas da área da saúde, Mc Cain prometeu um cheque de U$ 5 mil para cada americano. Desliguei a televisão, na hora! Fui dormir, mas o pensamento de que nossa sociedade cada vez mais se aproxima desses perversos valores atrapalhou meu sono.

Quer aprender a nadar ?

sábado, outubro 04, 2008

MEU TATARAVÔ

"CADEIRA DE PORTINHO ESTÁ BEM CUIDADA

O historiador Fritz Stroschoen, 88 anos, guarda em sua casa uma relíquia do século XIX: a cadeira utilizada por José Gomes Portinho, o general Portinho, cunhado de Antônio Vicente da Fontoura e um dos revolucionários da Revolução Farroupilha. Segundo ele, a cadeira desmontável era levada pelo general em suas batalhas e utilizada para seus momentos de descanso. A cadeira foi encontrada no sóton da casa de um dos familiares de Portinho por Salita Abreu, que a reformou e vendeu ao historiador por 100 mil réis. Ele não soube precisar a quantos anos a cadeira está em sua casa. "Esta peça é extraordinária. Desde a primeira vez que a vi quis muito ficar com ela", relembra o historiador." (fonte: JORNAL DO POVO - Cachoeira do Sul-RS)

MEU BISAVÔ

é o sétimo vivente, da esquerda para direita...

sexta-feira, outubro 03, 2008

RELANCE

"Pare, repare
Cite, recite
Salve, ressalve
Volte, revolte
Trate, retrate
Vele, revele
Toque, retoque
Prove,reprove
Clame, reclame
Negue, renegue
Salte, ressalte
Bata, rebata
Fira, refira
Quebre, requebre
Mexa, remexa
Bole, rebole
Volva, revolva
Corra, recorra
Mate, remate
Morra, renasça" (Caetano Veloso e Pedro Novis)

quarta-feira, outubro 01, 2008

1, 2, 3, 4...





"Se tivesse forçado, talvez ampliasse a goleada. Em determinado momento, o Inter trocou passes por dois minutos, para delírio da torcida, que gritava "olé". O líder levava uma lição para não ser esquecida" (Correio do Povo, 29 de setembro de 2008).

Ficha técnica:

Internacional (4): Clemer; Ângelo (Danny Morais), Índio, Bolívar e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Guiñazu e D´Alessandro (Taison); Alex e Nilmar (Adriano). Técnico: Tite.

Grêmio (1): Victor; Léo, Pereira (Jean) e Rever; Paulo Sérgio (Souza), Rafael Carioca, Ortemann, Tcheco e Anderson Pico; Perea (Willian Magrão) e Marcel. Técnico: Celso Roth.

Gols: D'Alessandro (I), aos 4min do primeiro tempo, Tcheco (G), aos 18min do primeiro tempo, Alex (I), aos 28min do primeiro tempo, Índio (I), aos 39min do primeiro tempo, Nilmar (I), aos 44min do primeiro tempo.

Amarelos: Ortemann, Tcheco, Léo, Willian Magrão (G), Guastavo Nery (I). Expulsões: Tcheco (G) e Edinho (I).

Público: 42.590 / Renda: 728.200,00

Arbitragem: Evandro Rogério Roman (PR), auxiliado por Roberto Braatz (PR) e Milton dos Santos (RN). Local: Beira-Rio, Porto Alegre.

QUATRILHO