quinta-feira, novembro 15, 2012

sexta-feira, setembro 21, 2012

Baita video

Rei de Roma



Ele marcou tanto a história da Roma que passou a ser chamado Oitavo Rei de Roma. Há poucos anos, ao chegar ao Estádio Dell’Alpi, de Turim, recebeu uma homenagem poucas vezes reservada a um jogador: quando o telão mostrou que ele estava nas tribunas, o público passou a aplaudi-lo demoradamente – e não apenas a torcida da Roma.

Por isso, não surpreende o que ocorreu nesta semana: Falcão (foto), catarinense de Abelardo Luz, revelado pela base do Inter, foi eleito para integrar o Salão da Fama do Clube, que ele defendeu entre 1980 e 1985. Além dele, mais dois brasileiros estão na melhor equipe de todos os tempos: o lateral Cafu e o zagueiro Aldair. 

De todos os jogadores eleitos na promoção para marcar os 85 anos da Roma, Falcão foi o único a ser indicado por unanimidade.

(da coluna de Mario Marcos)

quinta-feira, agosto 23, 2012

Paralímpiada de Londres


Saiba tudo sobre os Jogos Paralímpicos de Londres 2012




CLIQUE AQUI e CONFIRA!


ou acesse www.rsparadesporto.org.br

terça-feira, agosto 14, 2012

A BANDEIRA

Londres já ficou para trás; e deixa saudades. A bandeira olímpica já está no Rio de Janeiro. O Sr. Prefeito tratou de desfilar com os anéis para fortalecer sua campanha. A bandeira olímpica já está no Rio de Janeiro. O Presidente do COB desceu as escadas da aeronave agarrado à bandeira. A bandeira olímpica já está em solo brasileiro. Agora precisamos que nossos gestores parem de fazer cena com a bandeira. Coloquem a bandeira num mastro. Parem de fazer cena com a bandeira, utilizem os recursos polpudos que nossa lei destina ao esporte na formação de atletas. Parem de sacudir a bandeira, deixem-na tremular com o vento. Parem de desviar nossas verbas. Coloquem as crianças e adolescentes nas pistas, tatames, canchas e piscinas. Senhores gestores, por favor, tirem nossos jovens das ruas. Concedam a eles a oportunidade ímpar de tornarem-se atletas.

quinta-feira, agosto 09, 2012

Derrota




O cubano Dayron Robles reage depois da prova final de 100 metros com obstáculos 

Crédito: Gabriel Bouys / AFP / CP

domingo, julho 29, 2012

OLIMPIADAS

O Brasil estreou com medalhas e conquistas em Londres. E com decepções. O ginasta carioca Hypólito e a seleção brasileira feminina foram derrotados por um adversário bastante conhecido: a cabeça. Como acontecera em Pequim, Hypólito caiu ao tentar uma acrobacia em sua apresentação no solo. E repetiu exatamente o mesmo discurso de Pequim, pedindo desculpas por sua falha. A seleção de basquete jogou bem nos três primeiros períodos contra a França e sucumbiu nos 10 minutos finais, anotando míseros 4 pontos contra 16 das francesas (exatamente a diferença final do placar). 

A falta de estrutura emocional sempre foi o grande problema do basquete feminino brasileiro. Mesmo nos tempos de "Magic" Paula, Branca, Hortência e Marta perdíamos pela falta de concentração e poder mental de enfrentar os momentos essenciais dos confrontos. Esse parece ser o mesmo problema de nossos ginastas, que, reiteradamente, conquistam resultados expressivos em competições inexpressivas e sucumbem nos eventos de primeiro nível. Daiane também caiu nas finais do solo em Pequim.

Creio que essa falta de estrutura emocional pode ser trabalhada. Um atleta não se forma apenas com aprimoramentos táticos, técnicos e de fundamentos.É preciso trabalhar a parte mental. Colocar o atleta em situações extremas e de responsabilidade, que exijam decisões rápidas e acertadas. Atletas protegidos durante os treinamentos tendem a falhar em momentos decisivos.Aliás, tenho certeza que o sucesso de nossos judocas deve muito ao trabalho psicológico e mental realizado desde as divisões de base da modalidade.

Os gestores e treinadores brasileiros precisam qualificar seu trabalho e desenvolver mecanismos para reparar essa grave falha de nosso esporte. Estamos diante de atletas com técnica e fundamentos invejáveis, mas carentes de suporte mental para enfrentar os grandes desafios e competições.

domingo, julho 08, 2012

TELECAT DOS ANOS 2000



Escrevi em janeiro sobre a farsa do UFC. A luta de ontem foi mais um capítulo da total enganação. Aliás, a enganação já começa com o locutor da rede plim plim (aquele do cala boca), anunciando um evento que terminou a meia hora como transmissão ao vivo. Mas o que mais chama a atenção é a tentativa de transformar o tal UFC em esporte. É ridículo e é agressivo a quem realmente é desportista e ama o esporte. 

Assisti à "luta" do Anderson Silva contra o tal de Sonnen. Uma piada de mau gosto. Depois de um primeiro round de agarramentos mútuos (como gostam de se agarrar esse "fortinhos" do UFC!), a farsa se concretizou num nocaute inédito na história do mundo das lutas. Silva não acertou sequer um golpe no americano. 

Para quem cresceu assistindo Mike Tyson, Holyfield, Foreman, Sugar Ray Leonard, Julio Cesar Chaves e até o bom e velho Maguila é uma agressão. Repito o que disse em janeiro, comparar UFC ao Boxe é coisa de quem é ruim da cabeça ou doente do pé. 


segunda-feira, junho 11, 2012

TODA CANCHA


Novidade na área bagualada. O blog TODA CANCHA terá dedicação exclusiva ao futebol pampeano do interior.

Com anunciado pela própria bugrada que vai editar o saite "As notícias, crônicas, opiniões, fotografias de cada partida e cada clube desse estado, contadas por quem realmente se importa, se informa e sabe do que está falando: o torcedor. Um de cada clube, transformando o TODA CANCHA no espaço definitivo de informação sobre o futebol gaúcho de verdade."

É como diz o D. Ceconello, "Um minuano com cheiro de churrasco toma conta do continente"

Vale a pena conferir. Clique, confira e acompanhe sempre!

quinta-feira, maio 24, 2012

Dia do Desafio

Os Guerreiros da RS PARADESPORTO colocam o time em quadra para defender Porto Aleger no Dia do Desafio.


 

Compareça!

Que saudades!

Recordar é viver: TOMA BOCA

* originalmente publicado em 06 de novembro de 2008

Para ganhar do Boca Jrs., lá dentro da Bombonera, tem que ter cacife!










ADEUS BOCA! ADEUS BOCA!

Foto do ano

Não por "flauta" ao torcedor fluminense. Mas basta assistir ao lance do golo argentino para ver que esse instante clicado não dura mais do que milésimos de segundos... Foi um baita de um clique! Parabéns ao fotógrafo Victor R. Caivano, da Associated Press.


História contada, em 5 atos

Pobre do Guerreiro... 






sexta-feira, maio 04, 2012

CASO OSCAR


CASA BANDIDA DO FUTEBOL I

Alguém disse que sentiríamos saudades do Sr. R. Teixeira no comando da Casa Bandida. Quando ouvi tal sentença, confesso, dei gargalhadas. E não é que, poucos meses depois de a corja paulista tomar o controle da situação, sinto saudades do carioca Teixeira. A negativa de regularização da situação de Oscar no BID, após a decisão proferida em sede de "habeas corpus", sem dúvida alguma, revela crime de descumprimento de ordem judicial. Está tipificada no artigo 330 do Código Penal.

CASA BANDIDA DO FUTEBOL II

Não bastasse a clareza de termos com que proferida a medida liminar, o Ministro C. Bastos prestou nova tutela jurisdicional, com esclarecimentos à decisão. Disse com todas as letras: "Assim, para se conferir eficácia plena à decisão tomada, mesmo em sede de liminar, devem as entidades que administram o desporto proceder à inclusão do atleta como trabalhador (jogador de futebol) do Sport Club Internacional e que tal inscrição gere as consequencias naturais relativas à condição de jogo do atleta". Mais claro do que isso impossível. E a Casa Bandida pediu novas orientações ? O que querem ? Que o Ministro mande um desenho do  que deve ser feito ?

INSTITUTO RONALDINHO



A família Assis Moreira já havia entrado para a história do esporte gaúcho como "dinheirista". Os dois episódios em que aplicaram um pé na bunda na vizinhança e o último (o das caixas de som) justificavam plenamente essa fama. Agora, o que essa família fez com o dinheiro do cidadão portoalegrense não tem explicação. Indivíduos que já ganharam tanto dinheiro com o futebol aplicarem o golpe que aplicaram na Secretaria de Educação do Município de Porto Alegre, com a conivência e beneplácito dos administradores de nossa coisa pública, não tem explicação. Aliás, há muita explicação a ser prestada, especialmente pelos administração municipal. Afinal de contas, liberar verbas para quem não prestou contas (ou não as teve aprovada) é crime de improbidade. O pior de tudo é que Ronaldinho, quando pisar novamente em Porto Alegre, será homenageado por nossas autoridades. Será ?

sábado, abril 21, 2012

minutos

corro atrás dos minutos,
há tanto tempo não leio Bukowski.
é tanto para fazer,
mas por vezes utilizo toda uma tarde
para simplesmente
gastar algumas horas...

corro atrás dos minutos,
dançando madrugadas adentro.

domingo, abril 15, 2012

AO MESTRE, COM CARINHO



Difícil assimilar a perda do Mestre. Mais difícil ainda será enfrentar as manhãs sem o "Falei e assino embaixo" nosso de cada comentário do meio dia. O Mestre era mais do que um comentarista; era alguém que nos acompanhava a todos os jogos.

terça-feira, março 27, 2012

Descaso na Corrida de Aniversário de Porto Alegre

Secretaria do Esporte realiza prova com premiação em vales compras para andantes e R$ 0,00 para categoria paraolímpica e, para completar, constrói palco sem acessibilidade


VEXAME é a melhor palavra para definir o que a Secretaria de Esportes do Município de Porto Alegre fez no último domingo em Porto Alegre. O que era para ser uma corrida comemorativa ao aniversário da Capital se transformou em palco de discriminação e violação aos direitos das pessoas com deficiência.

Os corredores da RS PARADESPORTO Carlos Roberto Oliveira e Altemir Luis Oliveira venceram a prova e anotaram ótimos tempos. Mas, infelizmente, o fato que merece destaque na prova é negativo e lamentável.

Mesmo depois de advertido por 2 ofícios encaminhados por nossa Associação, o Sr. Edgar Meurer, Secretário de Esportes, seguiu firme na sua convicção de que não há discriminação em REALIZAR uma prova com premiação em vales compras para os corredores andantes e sem premiação similar aos corredores da categoria paraolímpica.

E, para piorar a situação, o Sr. Edgar comandou a construção de um palco para a cerimônia de entrega de medalhas e troféus sem acessibilidade. O descaso submeteu os vencedores da categoria paraolímpica à humilhante condição de receber seu prêmio abaixo do palco.

Indagado a respeito, o Sr. Secretário Edgar Meurer se desculpou e disse que foi um "erro" de sua parte a não construção de um palco acessível. Porém, desculpas já não satisfazem mais a comunidade e, especialmente, as pessoas com deficiência.

O momento da premiação dos cadeirantes foi constrangedor. Chamados pela organização, os cadeirantes tiveram, primeiro, que vencer o degrau do meio fio da calçada e depois se submeter ao constrangimento de ser premiado abaixo do palco.

Os atletas da RS Paradesporto optaram por não se submeter ao constrangimento. Enquanto o Secretário teve coragem de sacar fotos com o 3o colocado da prova, Carlão se retirou em meio à cerimônia (fotos abaixo).


Enquanto Secretário Edgar Meurer premia 3o colocado da prova, o vencedor, Carlos Roberto de Oliveira, se retira da cerimônia, em protesto

Já o vice campeão da prova, Altemir Luis de Oliveira (o Gringo), também atleta da RS Paradesporto, se negou a receber a premiação ao saber que o palco não tinha acessibilidade.


Luiz Portinho, Presidente da RS Paradesporto, declarou que não deixará o caso transitar em julgado e que lutará até o fim para que a Prefeitura de Porto Alegre corrija a grave falha e JAMAIS repita os fatos.

- O que vimos hoje foi repudiável. Os corredores em cadeira de rodas foram desconsiderados e tiveram seus direitos violados de forma muito grave. Em qualquer lugar sério, um Secretário de Estado que fizesse o que o Sr. Edgar Meurer fez seria demitido, afirmou Portinho.

O Vice Presidente da RS Paradesporto, Ronaldo Germano, que correu a prova, também mostrou desapontamento com a situação.

- Não é possível que um Secretário desrespeite assim as pessoas com deficiência. Já era um absurdo a questão da premiação diferenciada. E o palco sem acessibilidade só confirmou o que já estava mais do que evidente, a Secretaria de Esportes não queria que os corredores em cadeira de rodas participassem da prova.

O fato positivo foi o protesto realizado pelo movimento paraolímpico, que contou com a adesão maciça da população que compareceu ao Gasômetro no ensolarado domingo. Com 100% de adesão, o povo demonstrou solidariedade aos corredores paraolímpicos (foto abaixo)


O que tinha tudo para ser um domingo de sol e festa, se transformou em desrespeito e violação de direitos. A partir de agora a RS Paradesporto tomara providências para reparar os prejuízos causados aos corredores e para impedir que os fatos vivenciados no último domingo se repitam.

O Presidente Luiz Portinho informou que o caso já foi entregue ao departamento jurídico que deverá, em breve, propor ações judiciais em nome dos corredores prejudicados. Portinho também declarou que confeccionará um dossiê e o encaminhará diretamente ao gabinete do Sr. José Fortunati, Prefeito de Porto Alegre, solicitando esclarecimentos e providências.

Entenda melhor o caso:



Leia também:

RS PARADESPORTO questiona discriminação na premiação nas provas da 9a Corrida de Aniversário de Porto Alegre

quinta-feira, março 15, 2012

RS Paradesporto questiona discriminação na Corrida de Aniversário de Porto Alegre

RS Paradesporto
Porto Alegre-RS, 16/03/2012

A RS Paradesporto apresentou Ofício e solicitou esclarecimentos da Secretaria de Esportes do Município de Porto Alegre com relação à ausência de premiação para a prova de corredores cadeirantes, em contrapartida à premiação a prova dos corredores andantes

da Redação

A RS Paradesporto apresentou Ofício e solicitou esclarecimentos da Secretaria de Esportes do Município de Porto Alegre com relação à ausência de premiação para a prova de corredores cadeirantes, em contrapartida à premiação com vales compra para a prova dos corredores andantes, na 9a Corrida de Aniversário da Cidade de Porto Alegre.

A Associação entende que, por se tratar de um evento público, que integra o calendário oficial de atividades em comemoração ao aniversário da cidade, não pode haver discriminação ou diferenças na premiação. A Secretaria de Esportes ofertou resposta, em ofício, alegando que se trata de uma iniciativa de marketing da patrocinadora.

Diante da alegação, a RS Paradesporto protocolou novo Oficio junto à Secretaria de Esportes, reiterando o protesto quanto à discriminação e alertando para o fato de que o Poder Público não pode admitir uma "iniciativa de marketing" discriminatória num evento por ele promovido e realizado. O Ofício também questiona a total ausência de menção à prova dos corredores cadeirantes nas peças de divulgação do evento, publicadas no site oficial da Secretaria de Esportes.

Confira o Oficio RS n. 27

Confira o Oficio SME n. 117/12 (resposta da Secretaria de Esportes)

Confira o Oficio RS n. 28

quarta-feira, fevereiro 29, 2012

not a rolling stone



Você, que pede o fim dos estaduais; você, para quem o futebol se resume aos times que monopolizam as páginas do jornal; você, para quem os clubes pequenos só servem para vencer um ou outro jogo e eventualmente dar a chateação de arruinar trabalhos tão promissores (?) quanto o de CAIO JÚNIOR logo no início do ano; você, que odeia o desgaste imposto ao seu time pelas viagens no rumo do interior. Esta vitória do Caxias é para você. Esta final de turno do POLENTÃO 2012, isenta da presença da dupla, é para você. É para você aprender. E desligar a tevê e ir jogar um BARALHO na quarta-feira à noite, quando o jogo acontecer, porque quem merece vê-la são os outros, os que não abandonaram os times pequenos que resistem pelo estado. Ei, você: How does it feel? (extraída do blog IMPEDIMENTO)

tecla aqui para ler o resto da matéria vivente!


ah... o amor...

"Como o amor está no sujeito e não no objeto, a alma do amor é o egoísmo. O casamento marca o afastamento definitivo dos amantes, que iludem a si mesmos e enganam um ao outro o tempo todo. A generosidade é uma forma de acumulação. A amizade serve para evitar a intimidade." (Mario Sergio Conti - em análise à obra de Marcel Proust - revista Piaui n. 65)

dos remédios

A natureza parece quase incapaz de provocar doenças que não sejam bem curtas. Mas a medicina se atribuiu a arte de prolongá-las. Os remédios, a remissão que proporcionam, o mal-estar que a sua interrupção faz renascer compõem um simulacro de doença que o hábito do paciente acaba por estabilizar, por estilizar, assim como as crianças têm acessos de tosse regulares muito tempo depois de serem curadas da coqueluche. Depois os remédios fazem menos efeito, sua dose é aumentada, não fazem mais nenhum bem, mas começaram a fazer mal graças a essa indisposição constante. A natureza não lhes teria oferecido uma duração tão longa. É uma grande maravilha que a medicina quase iguale a natureza e possa forçar a ficar de cama, a continuar a tomar um medicamento mesmo sob o risco de morte. Desde então a doença artificialmente implantada fincou raiz, tornou-se uma doença secundária mas verdadeira, com a única diferença que as doenças naturais se curam, mas jamais as criadas pela medicina, pois ela ignora o segredo da cura. (Marcel Proust)

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Caso Oscar

Oscar I

O guri jogou duas partidas espetaculares contra o Aurich e o Caxias. A tabela com Dagoberto, resultando num golaço, na serra gaúcha, foi uma pintura. Coincidência ou não, justamente depois da decisão do Tribunal do Trabalho Paulista que revogou a sentença que determinou sua liberação do São Paulo. Como disse última coluna, a "pendenga" envolvendo Oscar deve se arrastar ainda por algum tempo, permanecendo, durante tal interregno, sua vinculação com oINTERNACIONAL.

Oscar II

Além do recurso que, certamente, será interposto para que a causa ganhe as prateleiras do Tribunal Superior do Trabalho (TST), alguns pontos merecem ênfase na controvérsia: 1) oINTERNACIONAL não é e nunca foi parte do processo; 2) por consequência, os efeitos da sentença se limitam às partes (São Paulo e Oscar); 3) o fato de a sentença ter sido revogada, não lhe retira do mundo os efeitos produzidos; é dizer: o contrato firmado com oINTERNACIONAL é legítimo e se mantém, mesmo após a revogação; até porque, quando de sua assinatura, nos termos da Lei 9615 (a conhecida Lei Pelé), Oscar era um atleta sem vínculo com clube algum - e, por isso mesmo, após a assinatura com o Colorado houve o devido registro no BID da CBF.

Oscar III

Caso mantida a atual situação de vitória do clube paulista, a solução para o impasse, após o trânsito em julgado da decisão a ser tomada em Brasília, nos julgamentos cabíveis perante o TST (o que demandará não menos do que 2 ou 3 anos), trará como consequência máxima aoINTERNACIONAL o desembolso de algum montante como forma de auxiliar o jogador Oscar (pois, repita-se, o INTERNACIONAL não é parte do processo - o condenado será o jogador) a ressarcir ao São Paulo. Voltar a jogar no São Paulo, com certeza, Oscar não voltará.

São Paulo freguês I

Pelo que sei, a origem do processo envolvendo Oscar e São Paulo foi a assinatura de um contrato com prazo superior a 3 anos com o jovem atleta, quando este tinha apenas 16 anos (o que é vedado pela Lei Pelé). Além disso, pelo que li e ouvi, houve negligência do São Paulo quanto aos recolhimentos do FGTS, o que também gera rompimento do vínculo contratual-trabalhista.Portanto, ao contrário do que afirmam, principalmente em São Paulo (ou nas imediações da azenha), há muita água para rolar debaixo dessa ponte. O Recurso de Revista que Oscar encaminhará ao Tribunal Superior do Trabalho possui base legal e sustentação jurídica.

São Paulo freguês II

Aqueles que afirmam que o INTERNACIONAL, como clube formador, dá um tiro no pé ao assinar contrato com jogadores nessa situação, enganam-se solenemente. Há longa data, o Colorado é o clube de melhor administração do futebol brasileiro (já ultrapassamos o tricolor paulista há alguns anos nesse quesito, também). Nunca perdemos um jogador de nossas divisões de base, por falhas contratuais ou ausência de recolhimentos de FGTS. Ponto para a boa administração e planejamento de futebol Colorado e, acima de tudo, ao forte departamento jurídico vermelho.

São Paulo fregues III

O episódio demonstrou e confirmou, de uma vez por todas, que o São Paulo é o clube menos ético do país. A boataria jogada aos quatro ventos na imprensa esportiva (leiga e desinformada no que se refere às questões jurídicas), na tentativa de criar terrorismo na véspera da estréia doINTERNACIONAL na Copa Libertadores, foi de uma falta de ética sem precedentes. O São Paulo, clube anti ético, merece perder seus jogadores. E, diga-se, já virou filho do Colorado, tanto dentro de campo (Libertadores 2006) como fora dele (Oscar e Dagoberto).

domingo, janeiro 15, 2012

Abaixo o UFC!!!

UFC é a maior enganação da década, agora com Pavão Bueno narrando.

As lutas são forjadas. Fica um agarra p'ra cá e outro p'ra lá. e de repente um chute cagado nocauteia. Das duas uma; ou são forjadas ou os "lutadores" são todos "queixo de vidro".

Acabei de ver o tal de Chad Mendes (um anão) contra o brasileiro José Aldo. Ridículo. Ficaram se rodeando e trocando "carícias". Ninguém acertou ninguém. Até que o José Aldo, depois de ficar uns minutos sendo "encoxado" nas grades, deu uma virada de corpo. O americano Chad Mendes levou a cabeça de encontro ao joelho do brasileiro, que passou, no máximo, de raspão. E, pasmem, o Chad Mendes caiu como uma galinha morta. Nocauteado!

A "luta" do tal Belford foi a mesma farsa; idem com a do Anderson Silva na outra edição. UFC é farsa! quem ousa comparar essa naba de UFC ao bom e velho boxe (esse sim é esporte!), bom sujeito não é - é ruim da cabeça e doente do pé.

sexta-feira, janeiro 13, 2012

ROMARIO É REI

Foi Rei dentro de campo. É Rei fora de campo. É Rei no Congresso...
Baita entrevista!


-----------------------xxx------------------


Você foi recebido com preconceito em Brasília?

Olha, vou ser claro para quem ler entender como as coisas são. Há o burro, aquele que não entende o que acontece ao redor. E há o ignorante, que não teve tempo de aprender.

Não houve preconceito comigo porque não sou nem uma coisa nem outra. Mesmo tendo a rotina de um grande jogador que fui, nunca deixei de me informar, estudar.

Vim de uma família muito humilde. Nasci na favela. Meu pai, que está no céu, e minha mãe ralaram para me dar além de comida, educação. Consciência das coisas... Não só joguei futebol. Frequentei dois anos de faculdade de Educação Física. E dois de moda. Sim, moda. Sempre gostei de roupa, de me vestir bem. Queria entender como as roupas eram feitas. Mas isso é o de menos. O que importa é que esta sede de conhecimento me deu preparo para ser uma pessoa consciente... Preparada para a vida.

E insisto em uma tese em Brasília, com os outros deputados. O Brasil só vai deixar de ser um país tão atrasado quando a educação for valorizada. O professor é uma das classes que menos ganha e é a mais importante. O Brasil cria gerações de pessoas ignorantes porque não valoriza a Educação. E seus professores. Não há interesse de que a população brasileira deixe de ser ignorante. Há quem se beneficie disso. As pessoas que comandam o País precisam passar a enxergar isso. A Saúde é importante? Lógico que é. Mas a Educação de um povo é muito mais.

- Essa ignorância ajuda a corrupção? Por exemplo, que legado deixou o Pan do Rio?

Você não tenha dúvidas que a ignorância é parceira da corrupção. Os gastos previstos para o Pan do Rio eram de, no máximo, R$ 400 milhões. Foram gastos R$ 3,5 bilhões. Vou dar um testemunho que nunca dei. Comprei alguns apartamentos na Vila Panamericana do Rio como investimento. A melhor coisa que fiz foi vender esses apartamentos rapidamente. Sabe por quê? A Vila do Pan foi construída em cima de um pântano. Está afundando. O Velódromo caríssimo está abandonado. Assim como o Complexo Aquático Maria Lenk... É um escândalo! Uma vergonha! Todos fingem não enxergar. Alguém ganhou muito dinheiro com o Panamericano do Rio.

A ignorância da população é que deixa essa gente safada sossegada. Sabe que ninguém vai cobrar nada das autoridades. A população não sabe da força que tem. Por isso que defendo os professores. Não temos base cultural nem para entender o que acontece ao nosso lado. E muito menos para perceber a força que temos. Para que gente poderosa vai querer a população consciente? O Pan do Rio custou quatro vezes mais do que este do México. Não deixou legado algum e ninguém abre a boca para reclamar.

- Se o Pan foi assim, a Copa do Mundo no Brasil será uma festa para os corruptos...

Vou te dar um dado assustador. A presidente Dilma havia afirmado quando assumiu que a Copa custaria R$ 42 bilhões. Já está em R$ 72 bilhões. E ninguém sabe onde os gastos vão parar. Ningúem. Com exceção de São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul e olhe lá...Pernambuco...

Todas as outras sete arenas não terão o uso constante. E não havia nem a necessidade de serem construídas. Eu vi onze das doze... Estive em onze sedes da Copa e posso afirmar sem medo. Tem muita coisa errada. E de propósito para beneficiar poucas pessoas. Por que o Brasil teve de fazer 12 sedes e não oito como sempre acontecia nos outros países? Basta pensar. Quem se beneficia com tantas arenas construídas que servirão apenas para três jogos da Copa? É revoltante. Não há a mínima coerência na organização da Copa no Brasil.

- São Paulo acaba de ser confirmado como a sede da abertura da Copa. Você concorda?

Como posso concordar? Colocaram lá três tijolinhos em Itaquera e pronto... E a sede da abertura é lá. Quem pode garantir que o estádio ficará pronto a tempo? Não é por ser São Paulo, mas eu não concordaria com essa situação em lugar nenhum do País. Quando as pessoas poderosas querem é assim que funcionam as coisas no Brasil. No Maracanã também vão gastar uma fortuna, mais de um bilhão. E ninguém tem certeza dos gastos. Nem terá. Prometem, falam, garantem mas não há transparência. Minha luta é para que as obras não fiquem atrasadas de propósito. E depois aceleradas com gastos que ninguém controla.

- O que você acha de um estádio de mais de R$ 1 bilhão construído com recursos públicos. E entregue para um clube particular.

Você está falando do estádio do Corinthians, não é? Não vou concordar nunca. Os incentivos públicos para um estádio particular são imorais. Seja de que clube for. De que cidade for. Não há meio de uma população consciente aceitar. Não deveria haver conversa de politico que convencesse a todos a aceitar. Por isso repito que falta compreensão à população do que está acontecendo no Brasil para a Copa.

- A Fifa vai fazer o que quer com o Brasil?

Infelizmente, tudo indica que sim. Vai lucrar de R$ 3 a R$ 4 bilhões e não vai colocar um tostão no Brasil. É revoltante. Deveria dar apenas 10% para ajudar na Educação. Iria fazer um bem absurdo ao Brasil. Mas cadê coragem de cobrar alguma coisa da Fifa. Ela vai colocar o preço mais baixo dos ingressos da Copa a R$ 240,00. Só porque estamos brigando pela manutenção da meia entrada. É uma palhaçada! As classes C, D e E não vão ver a Copa no estádio.

O Mundial é para a elite. Não é para o brasileiro comum assistir.


- Ricardo Teixeira tem condições de comandar o processo do Mundial de 2014?

Não tem de saúde. Eu falei há mais de quatro meses que ele não suportaria a pressão. Ser presidente da CBF e do Comitê Organizador Local é demais para qualquer um. Ainda mais com a idade que ele tem. Não deu outra. Caiu no hospital. E ainda diz que vai levar esse processo até o final. Eu acho um absurdo.

- Muito além da saúde de Ricardo Teixeira. Você acha que pelas várias denúncias, investigações da Polícia Federal... Ele tem condições morais de comandar a organização Copa no Brasil?

Não. O Ricardo Teixeira não tem condições morais de organizar a Copa. Não até provar que é inocente. Que não tem cabimento nenhuma das denúncias. Até lá, não tem condições morais de estar no comando de todo o processo. Muito menos do futebol brasileiro...


* Entrevista concedida ao repórter Cosme Rímoli.

terça-feira, janeiro 10, 2012

Mundo S/A

Tailandês casa com o cadáver de namorada morta em acidente


Bangcoc, 10 jan (EFE).- Um tailandês casou com o cadáver de sua namorada, morta em um acidente de trânsito, para unir suas almas na eternidade, informou a imprensa local nesta terça-feira (10).

O casamento de Chadil Deffy e sua namorada, Ann, aconteceu em 4 de janeiro na província de Surin, no noroeste do país, em cerimônia budista acompanhada por seus familiares e amigos.

Cerimônia inusitada aconteceu em 4 de janeiro. (Fotos: Reprodução/ pendejosanonimos.blogspot.com)

"Nosso amor foi algo muito grande, mas por lástima não podemos viajar ao passado e mudá-lo. A vida é curta, e hoje realizo meu desejo e agradeço a todos os que estão presentes", manifestou o namorado na lúgubre cerimônia.

O jovem de 28 anos enviou um convite a todos seus conhecidos através de sua página no Facebook para o evento, que foi celebrado quatro dias depois do acidente, ocorrido na noite de réveillon.

As imagens do casamento foram transmitidas pela televisão tailandesa, enquanto quase 30 mil pessoas as viram e comentaram através da página pessoal de Chadil.

Imagens do casamento foram transmitidas por uma televisão tailandesa.

As fotos mostram a jovem na cama do hospital e depois vestida de noiva durante o casamento, enquanto Chadil colocava o anel em seu dedo e a beijava na mão e na testa.

Para Chadil, o melhor presente de casamento será ver cumprido seu desejo de reencontrar a amada em sua próxima vida.

Convites para o casamento foram enviados através do Facebook.

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Silêncio

É
o silêncio é tamanho
que consigo
finalmente
escutar

Globalização da Chinelagem

"Eu sou um cara magnânimo e bacana, apesar de genial.

Nada tenho contra Michel Teló.

Até dançaria essa sua musiquinha rastaquera até encostar o traseiro no chão.

Sou chinelo. Adoro chinelagem.

Sou como o mundo.

Vivo a era da globalização da chinelagem.

Adoro funk, que é chinelagem pura.

Gosto de um bom pagode chinelo.

Não dispenso um rock chinelo.

Até tradicionalismo chinelo eu ouço, em doses comedidas.

Vejo até a chinelagem do CQC.

Aquele humor adolescente gênero MTV durante a perda do cérebro.

Sou da mídia.

E a mídia é uma máquina de produção universal de chinelagem.

Fim de ano é a glória.

Vai de Luan Santana, passando por Paula Fernandez, a Michel Teló.

só chinelagem.

É o que o nosso imaginário alcança.

Só isso?

Alguns alcançam um pouqinho mais.

É raro.

Eu não alcanço.

A maioria tem o imaginário à altura das havaianas.

Eu também.

Michel Teló é baixaria total.

Que que tem, meu bem?

Nada.

Bacana mesmo é o pessoal brabinho: respeita o gosto dos outros.

Ou a filosofia Lyons Club tipo crítica construtiva: não gosta, não ouve, mas não fala mal.

Crítica construtiva é a maior babaquice já inventada.

Precisamos dar nome aos bois.

Michel Teló e essa musiquinha feita por seus parceiros é divertimento barato.

O cara pode ouvir, curtir, amar, mas continua sendo chinelagem.

Eu não vou ao teatro ouvir música de gravata.

Tenho certeza de que Beethoven não teria talento para emplacar “Ai se eu te pego”.

Cada um no seu quadrado.

Só que o pessoal quer legitimação.

Quer curtir a sua chinelagem sem ouvir crítica.

Gosto é o que mais se discute.

A crítica é livre.

Ouve quem quer, crítica quem pode e sente vontade.

Eu adoro as ofensas com beicinho: quem é você para falar mal do Teló, que vende horrores.

Claro que tem gente que critica só para fazer pose de intelectual.

Eu faço isso. E quem sou eu para fazer isso?

Eu sou ninguém.

Como diria o poeta, não serei nada.

Por isso, claro, tenho todas as liberdades do mundo.

Tem o cara que reclama da generalização.

Todo cara que fala em generalização é mala.

Quer defender o seu particularzinho.

Essa musiquina do Teló está abaixo do traseiro do cusco.

Mas que ritmo.

Não consigo parar de dançar.

Vai rodar na minha festa de aniversário de 50 anos." (Juremir Machado - Correio do Povo)

terça-feira, janeiro 03, 2012

PRE SAL I

"Criada pela revista The Economist, em 1977, a expressão se refere ao súbito desequilíbrio, e piora geral, de uma economia nacional quando ela é beneficiada pela descoberta de um recurso natural valioso. O nome vem do processo aberto pela descoberta, em 1959, de enormes campos de gás na Holanda, que no curto prazo causou dificuldades.

As consequências da riqueza súbita em um país despreparado costumam ser nefastas. A repentina entrada de fundos estrangeiros provoca, na regra, a supervalorização da moeda local, causando inflação e sufocando o desenvolvimento de outros setores da economia. Há o risco do que os economistas chamam de desindustrialização. Como se não bastasse, os novos investimentos favorecem a corrupção e estimulam a cobiça nos grupos dominantes, o que pode levar a disputas que no limite transformam-se em guerra civil.

No caso da Holanda, a exportação de gás supervalorizou a moeda, diminuindo a competitividade da indústria local, que começou a encolher. Houve queda significativa nas exportações, que levaram dez anos para voltar a crescer. Como o país já possuía uma base industrial, um setor de exportações robusto e marcos institucionais sólidos, a economia se recuperou do choque e a Holanda, ironicamente, tornou-se um dos poucos países a não sucumbir à doença holandesa. Mesmo assim, o nome pegou. E a doença se manifestou no Oriente Médio e na África." (in "O Iraquiano que foi para o frio" - Revista Piaui n. 63)

PRE SAL II

“O governo deve se concentrar em estabelecer as políticas para o setor: administração, planejamento estratégico, legislação, essas coisas. Fora isso, é necessário ter uma agência reguladora que seja competente não apenas em leis e regulações, mas em tecnologia, para tratar com as petroleiras de igual para igual. É preciso que o regulador seja respeitado por todos, esteja livre de pressões políticas, do lobby da indústria e, o que é muito importante, da influência da companhia nacional de petróleo, que tende a se tornar poderosa demais e a formar um governo dentro do governo.” Outro conselho: é importante não ir com muita sede ao pote. Farouk recomenda “extrair o petróleo com calma, para dar tempo de a economia se ajustar”.

(...)

Nos primeiros anos de exploração do petróleo, a Noruega decidiu que todo o ganho seria reinvestido no setor sob a forma de subsídios à pesquisa, de treinamento de mão de obra, melhoria da infraestrutura e pagamento da dívida externa. Em 1996, quitada a dívida, o governo passou a colocar toda a receita líquida do petróleo num fundo soberano, chamado Fundo de Pensão Público Global. Esse fundo tem hoje o equivalente a 100 mil dólares para cada homem, mulher e criança noruegueses. O objetivo é garantir o padrão de vida da população quando o petróleo acabar. A produção já está caindo, apesar da descoberta recente de um grande reservatório e do crescimento da produção de gás. Mesmo assim, a Noruega se prepara para o fim da era do petróleo. A matriz energética já é quase 100% hidrelétrica.

O Estado só pode utilizar 4% do ganho financeiro do fundo, mesmo que no ano o ganho tenha sido maior. Assim, em tempos de vacas magras, como na crise mundial de 2008, o governo tem como tapar buracos no orçamento. Quando as vacas voltam a engordar, o bolo fica lá, crescendo. Como a Noruega não é uma federação e esses 4% entram a título de orçamento do Estado, as regiões não têm como brigar por uma fatia maior do bolo. Não há também desigualdade extrema de renda, nem entre regiões, nem entre classes sociais, nem entre zona rural e zona urbana. Os 10% mais ricos detêm 20% da riqueza nacional. No Brasil, os 10% mais ricos ficam com 75% da riqueza.

“Outro elemento importante, e pelo qual Farouk é em grande parte responsável, é o alto nível de recuperação de óleo nos campos da Noruega”, disse Martin Sandbu, do Financial Times. A maior parte do petróleo encontrada no mundo nunca chega a ser produzida. Cerca de 75% ficam, literalmente, no fundo do poço. Marit Engebretsen, do Ministério do Petróleo e Energia, concorda com Sandbu a propósito de Farouk: “Ele instituiu a cultura da última gota, que prevalece até hoje, mais de dez anos depois de ele ter deixado o governo.” A taxa de recuperação na Noruega se mantém entre 45% e 50%. (in "O Iraquiano que foi para o frio" - Revista Piaui n. 63)