Meu dia foi quase perfeito, exceto por um pequeno detalhe. Tudo que vi e ouvi; a imensidão de vidas pelas quais passei em tão poucas horas. A trilha sonora perfeita para um momento perfeito; aquele rosto lindo refletido no vidro, mirando-me. Tudo perfeito, exceto pelo pequeno detalhe. Mas o que seria desta vida sem os pequenos detalhes ?
O borracho do Fabian "Perro" Martinez apagou depois de tanto trago. Uma noite fria regada a muita cerveja em Gravataí, na véspera de uma derrota por WO num torneio de basquete cuja organização competia à nossa equipe... Nem sempre se deve andar pelos trilhos!
Faltam 2 meses. Será no dia 23 de agosto a Consulta Popular do Pontal do Estaleiro. E para colocar um ponto final nessa história e rechaçar de vez a tentativa de construção de espigões na beira do rio, VOTE NÃO!
Minha prima, Cristina, está montando um Studio e fará uma galeria de arte no GAGA ARTS AND INDUSTRIAL CENTER, em Nova York. Adorei o site Titita. Estou orgulhoso!
Semana passada falei dos perigos da máfia paulista e das artimanhas sórdidas possíveis nesta decisão da Copa Brasil. Todo cuidado seria pouco. E a primeira partida da final demonstrou claramente que o trabalho de bastidores foi muito forte. A arbitragem foi sorrateira. O trabalho foi tão bem feito que fica ridículo ao Colorado criticar a arbitragem e colocar sobre esta as justificativas do mal resultado. Mas a verdade é que Heber Lopes sonegou uma penalidade ao INTERNACIONAL no começo da partida. Os cinco jogadores do adversário que se encontravam pendurados saíram de campo sem receber o terceiro cartão amarelo que os deixaria fora da partida de volta. Chicão e Elias, peças fundamentais ao esquema de Mano Menezes, por justiça, não deveriam viajar a Porto Alegre. Cometeram faltas violentas e o cartão amarelo era a punição mínima que mereciam. O segundo gol do Corinthians nasceu de uma cobrança de falta com bola rolando, nas "fuças" de Heber Lopes. E isso tudo para não falar na sórdida expulsão de Bolivar ainda nas semifinais contra o Coritiba.
Soa ridículo justificar a derrota pela arbitragem, já falei, mas não há como deixar de registrar o trabalho da máfia paulista, a execução primorosa de um plano cruel. Poucas vezes presenciei um trabalho extra campo tão bem estruturado e executado.
Um time torto. Foi assim que vi o INTERNACIONAL que enfrentou o Corinthians no Pacaembu. Aliás, há longa data não tinha o desprazer de ver um time tão torto. Quando ouvi essa expressão, pela primeira vez, ainda criança, lembro de ficar fascinado pela sua correlação total com o que se via dentro de campo. Atacávamos sempre pelo mesmo lado e meu primo gritou: "bah! mas que time torto!!!".
Desde meus tempos de piá não via coisa parecida. Diante de um adversário que jogava desfalcado do lateral esquerdo, convocado para seleção brasileira (e com um meia improvisado, em substituição, no setor), era presumível que Tite fosse explorar a fragilidade. Escrevi no início da semana, no espaço blogNAL, que por ali o INTERNACIONAL poderia chegar à vitória, adotando sistema de triangulação com Danilo, Magrão e Taison.
Após o jogo, nos pensamentos que assolaram a madrugada e praticamente impediram o sono, refazia a terrível partida e tentava visualizá-la com Taison caindo pelo flanco direito do ataque; imaginava uma tringulação que fosse pelo lado direito. Mas Tite preferiu facilitar as coisas para o rival. Não houve sequer um ataque do INTERNACIONAL pelo flanco direito. Tanto é assim que o meia improvisado na lateral esquerda sentiu-se inteiramente a vontade para auxiliar na meia cancha e, inclusive, dar a assistência para o segundo gol corintiano. À tradicional covardia de Tite se somou neste jogo apatia e falta de iniciativas e propostas táticas capazes de, no mínimo, dificultar o trabalho do adversário. Aliás, como observou o amigo Gringo, a coisa estava tão tranquila que Mano Menezes assistiu à partida o tempo inteiro sentado na casa mata. A atuação de Tite foi grotesca (para não utilizar adjetivo mais chulo e agressivo!).
As substituições foram troca de seis por meia dúzia. A retirada de Andrezinho para ingresso de Glaydson, minutos após a troca de Sandro por Giuliano, soaram como uma provocação ao torcedor Colorado que sonhava em voltar de São Paulo com um golzinho na bagagem.
O mestre Claudio Cabral, comentarista da BAND AM, atribuiu nota 3 a Tite. Eu atribuiria nota zero. Afinal de contas, Tite foi uma figura nula na noite de ontem.
ps. a diretoria do INTERNACIONAL deixo como sugestão pagar um jardineiro para fazer o replantio de grama no setor esquerdo da cancha do Pacaembu.
Don't fall down, If you see her Don't fall down, If you're by her side Don't fall down When you're near her Don't fall down If your voice is tied Don't fall down Don't decieve her Don't fall down Tell her what you feel Don't fall down She'll precieve you Don't fall down If your voice is real Everytime you need her, she is there To ease the pain that fogs you And when you don't need her, from her stare: She says she's needing you Don't fall down As you love her Don't fall down She loves only you Don't fall down As you lift her Don't fall down She believes in you Don't fall down From beside her Don't fall down Keep behind her eyes Don't fall down They're behind you Don't fall down As the thought applies If you want to rise, You must place someone where you are standing Everything she learns is on her face Your strength is all she's demanding Do you feel it, feel it, feel it? (Don't fall down) Do you feel it, feel it, feel it? (Don't fall down) Do you feel it, feel it, feel it? (Don't fall down) Do you feel it, feel it, feel it? (Don't fall down) Do you feel it, feel it, feel it? If you need her (Don't fall down) Keep your promises Do you feel it, feel it, feel it? If you see her (Don't fall down) Give her all your kisses Do you feel it, feel it, feel it? As you warm her (Don't fall down) Never disapoint her Do you feel it, feel it, feel it? As you hold her (Don't fall down) Do all that you told her Do you feel it, feel it, feel it? Everytime you need her, she is there To ease the pain that fogs you And when you don't need her, from her stare: She says she's needing you.
Pau Gasol, Derek Fisher, Lamar Odom, Trevor Ariza, Sasha Vujacic, Andrew Bynum, Josh Powell, Luke Walton, Jordan Farmar e o comandante da orquestra Kobe Bryant. Todos sob a batuta do maestro Phil Jackson (o maior vencedor da história da Liga como técnico) . Um timaço. No último jogo das finais transformou o time de Orlando (outro baita time!) numa equipe de colegiais. Nada mais justo: LA LAKERS campeão da NBA!
Academia do Povo só tem uma . E se chama INTER essa loucura . É um sentimento . Para mim uma religião . Salve Bodinho, Dom Elias . E também o Falcão . Vamo INTER! Vamo INTER! . Vamo INTER! Vamo INTER!
Vencemos o Coritiba no agregado por 3-2. Foi difícil. O jogo de volta teve contornos dramáticos. Tite adotou estratégia por demais cautelosa e ao contrário das declarações que proferiu antes da partida, não colocou a equipe a atuar como atua dentro do Beira-Rio. Nitidamente jogou pelo regulamento e para empatar. E quem joga para empatar sempre perde.
Tudo bem, era a hora certa para perder, mas não precisávamos passar pelo que passamos diante do frágil Coritiba. Tite errou ao não colocar Talles Cunha no lugar do lesionado Taison (preferindo o meia Giuliano, que, é bom registrar, realizou boa partida); errou grosseiramente ao colocar Glaydson no lugar de D´Alessandro, mantendo livre o caminho do Coritiba pela avenida Marcelo Cordeiro em nosso lado esquerdo da defesa (poderia ter deslocado Álvaro para a lateral e feito ingressar Dani Moraes na zaga); e, finalmente, brincou com o coração do torcedor Colorado ao retirar Alecsandro para o ingresso de Danilo Silva (em virtude da expulsão de Bolivar) - daí por diante o Coritiba teve 10 minutos para pressionar inteiramente nosso acuado time. Foi um sufoco danado!
Mas vencemos e agora chegou a hora do vamos ver. A hora de enfrentarmos novamente a máfia paulista. Chegou o tão esperado momento de darmos o troco na história, da revanche da roubalheira de 2005. Dessa vez não haverá "zveitaço" e não haverá Marcio Rezende no apito. É verdade que a CBF (Casa Bandida do Futebol) já começou a auxiliar nosso adversário, de forma escamoteada e sórdida, através da absurda expulsão do General Bolivar lá em Curitiba. Será um grande desfalque para a primeira partida. Mas vamos lá, vamos enfrentá-los. Já ganhamos o sorteio e a partida decisiva será no Beira-Rio. O Corinthians dessa vez terá de nos vencer dentro das quatro linhas; e que se prepare porque vamos pelear até a morte por mais este caneco! No dia primeiro de julho de 2009 o Beira-Rio vai ser um inferno para quem não for gaúcho e não estiver vestido de vermelho...
O futebol é mágico e apaixonante não só dentro das quatro linhas; o extra campo também nos fascina. A linguagem dos boleiros é das coisas mais engraçadas deste mundo, dando ensejo, inclusive, à expressão "futebolês" para denominar a linguagem típica dos boleiros. No meio, há algumas frases históricas. Também há os filósofos do futebol como Dadá Maravilha, que costumava afirmar "se no futebol há alguma problemática eu tenho a solucionática" ou que "não existe gol feio; feio é não fazer gol". Recebi e-mail do amigo Josué com algumas pérolas do futebol. Vale conferir:
'Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG.' (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)
'Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.' (Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)
'Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.' (Jardel, ex-atacante do Grêmio)
'As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.' (Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)
'Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.' (Jardel, ex-atacante do Grêmio)
'O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.' (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)
'A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.' (Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)
'Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.' (Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)
'A bola ia indo, indo, indo... e iu!' (Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)
'Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.' (Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)
'Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.' (Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)
'No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.' (Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)
'Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.' (Jardel, ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção)
'O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente.' (João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)
'Na Bahia é todo mundo muito simpático.. É um povo muito hospitalar.' (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)
'Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.'(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)
'O difícil, como vocês sabem, não é fácil.' (Vicente Matheus)
'Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.' (Vicente Matheus)
'O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.' (Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)
Vicente Matheus era imbatível sim, mas nunca podemos esquecer o mestre Flavio Obino (ou Ovino se preferirem) com aquela entrevista memorável no dia em que o greminho foi rebaixado elogiando o ônibus trovão azul e o site, assim como a célebre declaração no dia de sua posse, quando afirmou que o vestiário tricolor era um "buraco do amor". Saudades de ti Obino!
