E domingo é dia de gNAL. O debate está aguerido lá no blogNAL. Dessa vez vamos de franco atirador, como quem não quer nada, deixando o favoritismo para quem está entre os líderes do certame nacional. É assim que eu gosto de chegar em clássico. É verdade que perdemos o Fernandão, homem gNAL, mas temos o Nilmar, que sempre deixou o dele anotado nas paletas da vizinhança. Vamos lá INTER!, com esse espírito de sempre, gaúcho e aguerrido, peleador até a morte.
sexta-feira, junho 27, 2008
PORTO ALEGRE 18:30h
Sim, há carros demais nas ruas; mais do que comportam nossas vias, com certeza. Mas também há os homens por detrás dos volantes, a não discernir momentos de avançar e parar, a não ter paciência para auxiliar na boa fluência do trânsito. Nem sempre o verde significa avançar; e aqueles que ficam no meio de um cruzamento, certamente, não conhecem tal regra.
A MOROSIDADE DO JUDICIÁRIO
O Supremo Tribunal Federal editou sua 8a Súmula Vinculante, com o seguinte teor: "São inconstitucionais os parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei 1569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário". A mesma decorreu do julgamento de um dos milhares de recursos extraordinários, encaminhados num período de pelo menos 10 anos, à Excelsa Corte (no caso aquele tombado sob o número 559.943).
Desde que ingressei na Procuradoria, em 1998, tal matéria já era objeto de debate. E não poderia ser diferente, afinal a edição da Lei de Custeio da Previdência Social remonta ao longínquo ano de 1991. É dizer: foram precisos 17 anos para que a Suprema Corte, guardiã da Constituição Federal e a quem cabe, via de regra, a última palavra em relação às questões de natureza tributária (porque o sistema tributário nacional está praticamente todo ele delineado na Carta Constitucional); pois foram necessários 17 anos para que uma discussão jurídica recebesse crivo definitivo e ficassem pacificadas as relações jurídicas que dela dependiam.
Em termos práticos, nesses 17 anos, a fiscalização previdenciária, por força de imposição legal, observou o prazo decenal para a constituição dos débitos. Nesses 17 anos, também por força de lei, a procuradoria, zelosa, diligenciou, em cada litígio, na elaboração de todos os recursos necessários para levar milhares de demandas às prateleiras do Supremo. E aqui é preciso repetir, há pelo menos 10 anos essa questão estava lá na Suprema Corte, pronta para ser julgada.
E não se pode deixar de registrar, também em termos práticos, e no que fundamentalmente interessa ao povo, que temos hoje um passivo de bilhões de reais em contribuições previdenciárias sonegadas dos cofres da Previdência Pública. E essas contribuições, é bom que se explique aos leigos, restaram inteiramente fulminadas de qualquer possibilidade de exigência; ou seja, os sonegadores e maus pagadores se viram, definitivamente, livres de suas dívidas para com a Previdência Social.
E aí cabe a indagação (sem querer aprofundar o exame do mérito): quem, afinal de contas, é culpado pela morosidade e insegurança jurídica em nosso país ?
RIO PÓS PAN
Fiquei um pouco decepcionado com a cidade maravilhosa. Achei-a suja, o povo um pouco triste, calado; nem nos botecos o folclore fluia naturalmente (e olha que os botecos continuam a povoar cada quadra da cidade). Mas fiquei surpreso, especialmente, porque imaginava que muito restaria em termos de infra-estrutura depois dos jogos Pan-Americanos. Mas, pelo que vi, pouco ou nada ficou. O metrô está mal cuidado, o aeroporto idem, a frota de ônibus é antiga; e encontrar um carro adaptado para cadeirantes é mais complicado do que achar agulha em palheiro. De bom mesmo o lagarteio no calçadão de Copacabana, a vida cultural sempre repleta de opções e o final de tarde na praia do arpoador.
terça-feira, junho 17, 2008
FINAL DE TARDE
Em quantos pontos do mundo
seria possível assistir ao sol,
amarelando largas copas de árvores,
em meio à revoada dos pássaros ?
16.junho.2008
seria possível assistir ao sol,
amarelando largas copas de árvores,
em meio à revoada dos pássaros ?
16.junho.2008
segunda-feira, junho 16, 2008
sexta-feira, junho 13, 2008
PARA DESCONTRAIR
O clima tá pesado com essa escolha do Tite para treinador. Para descontrair, só algo hilário como esta foto do P. Santana, ícone de pijama, vestido com a camisa do INTERNACIOANAL. Sensacional. Bom final de semana a todos!
IMAGENS
Não adianta, contra as imagens não se pode lutar. Elas valem mais do que mil palavras, sem dúvida. A matéria do Correio do Povo ganhou ilustração perfeita, escancarando em dois "takes" a realidade. No primeiro o olhar desconfiado do maior líder do grupo de jogadores, Clemer, sob o aperto de mão solícito do recém chegado treinador e, no segundo, o primeiro discurso recheado de lances neurolinguísticos.
Oremos!
Oremos!
TITE: VOU TER DE ENGOLIR
E espero, sinceramente, enxer minha boca de formiga (ou queimar minha língua, se é que me entendem!). Não só pela identificação com o inimigo, mas, sobretudo, pela total falta de identificação com o INTERNACIONAL. Abaixo 10 razões para não concordar com a indicação de Tite, além desta:
1) é "paneleiro" - foi o pivô do episódio das ovelhinhas (para não dizer o pastor), lá na azenha, quando ficou desmascarada uma panelinha de jogadores que eram escalados por serem amigos do treinador;
2) trabalhou no Palmeiras, Atlético Mineiro e Corinthians, sempre com campanhas discretas;
3) estava há mais de quatro anos no ostracismo. por que será ?!;
4) havia uma gama de nomes de profissionais vinculados ao INTERNACIONAL e de competência inquestionável à disposição no mercado (apenas para exemplificar: P.C. Carpegiani, P.R.Falcão, Figueroa, C. Duarte, O. Gonçalves, o "Chapinha");
5) seu melhor trabalho no futebol, até hoje, tinha como base um time jogando no 3-5-2;
6) é adepto da neurolinguística;
7) é discípulo, confesso, do L. Ribeiro e P. Coelho;
8) perdeu a Libertadores para um time inexpressivo da Colômbia (o DIM - Deportivo Independiente de Medellin);
9) goza de grande rejeição junto à massa Colorada, o que prejudicará a campanha de 100 mil sócios;
10) o abrigo COLORADO não lhe caiu bem.
Não tem jeito, serei obrigado a engolir este Tite, em nome do Coloradismo. Minha torcida é para que F. Carvalho esteja voltando ao clube com a disposição que tinha quando dos títulos da Libertadores e Mundial FIFA (nos quais foi evidente sua influência, inclusive nas escalações e definição de sistema de jogo), podando os ímpetos de A. Braga. Sua intervenção será fundamental para termos sucesso na empreitada que se inicia RUMO À LIBERTADORES 2009.
FORÇA INTER!
1) é "paneleiro" - foi o pivô do episódio das ovelhinhas (para não dizer o pastor), lá na azenha, quando ficou desmascarada uma panelinha de jogadores que eram escalados por serem amigos do treinador;
2) trabalhou no Palmeiras, Atlético Mineiro e Corinthians, sempre com campanhas discretas;
3) estava há mais de quatro anos no ostracismo. por que será ?!;
4) havia uma gama de nomes de profissionais vinculados ao INTERNACIONAL e de competência inquestionável à disposição no mercado (apenas para exemplificar: P.C. Carpegiani, P.R.Falcão, Figueroa, C. Duarte, O. Gonçalves, o "Chapinha");
5) seu melhor trabalho no futebol, até hoje, tinha como base um time jogando no 3-5-2;
6) é adepto da neurolinguística;
7) é discípulo, confesso, do L. Ribeiro e P. Coelho;
8) perdeu a Libertadores para um time inexpressivo da Colômbia (o DIM - Deportivo Independiente de Medellin);
9) goza de grande rejeição junto à massa Colorada, o que prejudicará a campanha de 100 mil sócios;
10) o abrigo COLORADO não lhe caiu bem.
Não tem jeito, serei obrigado a engolir este Tite, em nome do Coloradismo. Minha torcida é para que F. Carvalho esteja voltando ao clube com a disposição que tinha quando dos títulos da Libertadores e Mundial FIFA (nos quais foi evidente sua influência, inclusive nas escalações e definição de sistema de jogo), podando os ímpetos de A. Braga. Sua intervenção será fundamental para termos sucesso na empreitada que se inicia RUMO À LIBERTADORES 2009.
FORÇA INTER!
quinta-feira, junho 12, 2008
DIA DOS NAMORADOS
O Presidente Luis Inácio Lula da Silva envia Medida Provisória ao Congresso Nacional para eliminar o dia 12 de junho do calendário oficial brasileiro.
A justificativa para tanto encontra-se em seus considerandos:
"Considerando que o Corinthians perdeu o Paulistão de 1993 para o Palmeiras em 12 de junho;
Considerando que o Corinthians perdeu a Copa do Brasil de 2008 para o Sport às 0h01 de 12 de junho;
Revogue-se o dia 12 de junho".
Em entrevista coletiva, o presidente disse: "Já que estes porras do meu time não têm competência pra ganhá no dia 12 de junho, que se fodam os namorados!"
ps. enviada por um palmeirense, claro!
A justificativa para tanto encontra-se em seus considerandos:
"Considerando que o Corinthians perdeu o Paulistão de 1993 para o Palmeiras em 12 de junho;
Considerando que o Corinthians perdeu a Copa do Brasil de 2008 para o Sport às 0h01 de 12 de junho;
Revogue-se o dia 12 de junho".
Em entrevista coletiva, o presidente disse: "Já que estes porras do meu time não têm competência pra ganhá no dia 12 de junho, que se fodam os namorados!"
ps. enviada por um palmeirense, claro!
segunda-feira, junho 09, 2008
INVERSÃO DE VALORES
Em meio à gravíssima crise institucional provocada pela divulgação de conversa telefônica entre o Chefe da Casa Civil e o Vice Governador do Estado, revelando sinais claros de penetração total de práticas corruptas na gerência do Rio Grande, a Governadora concedeu entrevista coletiva e realizou pronunciamento oficial. E a impressão que tenho é de que a Sra. Yeda Crussius desconfia da inteligência do povo gaúcho. Aliás, é preciso reconhecer, ela não deixa de ter razão, porque foi o povo gaúcho que a colocou no cargo, sem qualquer preparação ou atendimento aos requisitos mínimos para o assumir.
Mas não se pode admitir que a Sra. Yeda Crussius venha, em cadeia de rádio e televisão, zombar de nossa inteligência. Num momento como este, diante de fatos postos tão claros, de palavras ditas com tamanha sonoridade pelo Sr. Busatto, não é permitido que a Sra. Yeda venha nos dizer que está fazendo um governo maravilhoso, com captação de recursos, com mudança na forma de governar, tudo de forma ética e transparente. Ora, por favor, Sra. Governadora, respeite a nossa inteligência, respeite a nossa dignidade, respeite a nossa história e a nossa tradição. Esse seu discurso não tem nada de novo, essa forma de governar não é nova, como a Senhora e seus asseclas insistem em propalar; lá em São Paulo, com Paulo Maluf e Celso Pitta, essa forma cretina e podre de fazer política já foi posta em prática, com as consequências nefastas que todos nós conhecemos.
O seu governo não tem nada de novo Sra. Yeda. O plástico verde não é conquista sua, mas de uma grande empresa gaúcha, a Braskem, que há longa produz riquesas para nosso Estado. O seu choque de gestão não passa de retórica, de uma grande peça de argumentação, porque o Rio Grande está cada vez mais comprometido financeiramente e à margem do crescimento nacional.
O regular trâmite de sindicâncias administrativas, a existência de inquéritos policiais e de investigações por parte do Ministério Público não são uma marca de transparência de seu governo; muito antes de seu governo, houve no país a promulgação, em 1988, de uma Constituição Federal que consagrou o devido processo legal e o respeito a postulados democráticos - dos quais decorrem esse funcionamento regular e autônomo das instituições estatais. Eles não são uma novidade de seu governo. O que é novo, no seu governo, são tramóias e repartições de propinas, jamais antes vistas aqui pelos pampas.
Aonde está a ética ? Deixar o Vice Governador totalmente à margem das decisões de governo é ético ? Utilizar-se de recursos públicos desviados do DETRAN é ético e transparente ? Por favor, tenha um mínimo de respeito pelo povo gaúcho.
O único fato proveitoso, neste episódio, é ver os estudantes de volta ao Palácio. Isso sim merece aplauso; o único mérito de seu governo, Sra. Yeda, foi despertar a ira dos jovens, incrédulos e até então apáticos. Aplaudo, com entusiasmo, esta atitude desprendida dos jovens que povoaram a frente do Palácio. E tenha certeza, Sra. Yeda, a contradição entre seu discurso e seus atos pode até sobreviver ao mandato que lhe foi conferido, mas, tenha certeza, a inversão de valores que a senhora propõe não sobreviverá ao próximo pleito eleitoral. Os seus dias no poder estão contados, e a sua imagem na história já está desenhada.
Mas não se pode admitir que a Sra. Yeda Crussius venha, em cadeia de rádio e televisão, zombar de nossa inteligência. Num momento como este, diante de fatos postos tão claros, de palavras ditas com tamanha sonoridade pelo Sr. Busatto, não é permitido que a Sra. Yeda venha nos dizer que está fazendo um governo maravilhoso, com captação de recursos, com mudança na forma de governar, tudo de forma ética e transparente. Ora, por favor, Sra. Governadora, respeite a nossa inteligência, respeite a nossa dignidade, respeite a nossa história e a nossa tradição. Esse seu discurso não tem nada de novo, essa forma de governar não é nova, como a Senhora e seus asseclas insistem em propalar; lá em São Paulo, com Paulo Maluf e Celso Pitta, essa forma cretina e podre de fazer política já foi posta em prática, com as consequências nefastas que todos nós conhecemos.
O seu governo não tem nada de novo Sra. Yeda. O plástico verde não é conquista sua, mas de uma grande empresa gaúcha, a Braskem, que há longa produz riquesas para nosso Estado. O seu choque de gestão não passa de retórica, de uma grande peça de argumentação, porque o Rio Grande está cada vez mais comprometido financeiramente e à margem do crescimento nacional.
O regular trâmite de sindicâncias administrativas, a existência de inquéritos policiais e de investigações por parte do Ministério Público não são uma marca de transparência de seu governo; muito antes de seu governo, houve no país a promulgação, em 1988, de uma Constituição Federal que consagrou o devido processo legal e o respeito a postulados democráticos - dos quais decorrem esse funcionamento regular e autônomo das instituições estatais. Eles não são uma novidade de seu governo. O que é novo, no seu governo, são tramóias e repartições de propinas, jamais antes vistas aqui pelos pampas.
Aonde está a ética ? Deixar o Vice Governador totalmente à margem das decisões de governo é ético ? Utilizar-se de recursos públicos desviados do DETRAN é ético e transparente ? Por favor, tenha um mínimo de respeito pelo povo gaúcho.
O único fato proveitoso, neste episódio, é ver os estudantes de volta ao Palácio. Isso sim merece aplauso; o único mérito de seu governo, Sra. Yeda, foi despertar a ira dos jovens, incrédulos e até então apáticos. Aplaudo, com entusiasmo, esta atitude desprendida dos jovens que povoaram a frente do Palácio. E tenha certeza, Sra. Yeda, a contradição entre seu discurso e seus atos pode até sobreviver ao mandato que lhe foi conferido, mas, tenha certeza, a inversão de valores que a senhora propõe não sobreviverá ao próximo pleito eleitoral. Os seus dias no poder estão contados, e a sua imagem na história já está desenhada.
sexta-feira, junho 06, 2008
segunda-feira, junho 02, 2008
SILÊNCIO
CENA 1 - Um homem acorda. Muito barulho na volta, batidas ininterruptas, o ronco de uma serra elétrica, ruídos de construção, tráfego intenso na rua. Sente voltade de voltar a dormir, mas o corpo já não o deixa. Levanta-se e arrasta-se em direção ao banheiro.
CENA 2 - O homem chega ao banheiro e mal consegue se olhar no espelho; barba por fazer, olheiras, a cabeça latejando. O telefone começa a tocar. Liga a torneira e joga água gelada no rosto. O corpo dá sinais de vida. O telefone segue tocando.
CENA 3 - Ruídos no corredor do prédio; o homem volta ao quarto, veste calça e camisa que estavam sobre a poltrona. Toca o telefone. Abaixa-se para amarrar o tênis e fica pensando na noite anterior... O telefone não para de tocar.
CENA 4 - A porta batendo. O homem saí pelo corredor escuro. Para em frente ao elevador. Um casal conversa dentro do apartamento mais próximo. O elevador chega e traz luz ao corredor. Enquanto entra no elevador, escuta o telefone tocar.
CENA 5 - O elevador descendo. Os andares passando pela fresta. Uma eternidade; cada andar representa anos em pensamentos desconexos. Aproxima-se do térreo junto com o barburinho de vozes na portaria. Sai pelos fundos do prédio.
CENA 6 - Caminha em direção a um carro. Lá dentro uma mulher, com o celular ao ouvido. Abre a porta e entra. A mulher abaixa o telefone. Viram-se e os olhares se encontram. Nada falam. Ele recosta-se no banco e fecha os olhos. O mais completo silêncio.
CENA 7 - TELA PRETA e o barulho de motor, o carro saindo...
CENA 2 - O homem chega ao banheiro e mal consegue se olhar no espelho; barba por fazer, olheiras, a cabeça latejando. O telefone começa a tocar. Liga a torneira e joga água gelada no rosto. O corpo dá sinais de vida. O telefone segue tocando.
CENA 3 - Ruídos no corredor do prédio; o homem volta ao quarto, veste calça e camisa que estavam sobre a poltrona. Toca o telefone. Abaixa-se para amarrar o tênis e fica pensando na noite anterior... O telefone não para de tocar.
CENA 4 - A porta batendo. O homem saí pelo corredor escuro. Para em frente ao elevador. Um casal conversa dentro do apartamento mais próximo. O elevador chega e traz luz ao corredor. Enquanto entra no elevador, escuta o telefone tocar.
CENA 5 - O elevador descendo. Os andares passando pela fresta. Uma eternidade; cada andar representa anos em pensamentos desconexos. Aproxima-se do térreo junto com o barburinho de vozes na portaria. Sai pelos fundos do prédio.
CENA 6 - Caminha em direção a um carro. Lá dentro uma mulher, com o celular ao ouvido. Abre a porta e entra. A mulher abaixa o telefone. Viram-se e os olhares se encontram. Nada falam. Ele recosta-se no banco e fecha os olhos. O mais completo silêncio.
CENA 7 - TELA PRETA e o barulho de motor, o carro saindo...
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