Noite e horror no Beira-Rio. Vitória de 4x2 sobre o Fluminense, mas muita coisa ruim a falar. A noite de ontem escancarou os problemas "internos" existentes no INTERNACIONAL; deixou evidente que Tite perdeu de vez o controle do vestiário; solucionou quaquer dúvida que ainda pudesse existir sobre a responsabilidade do treinador nas derrotas pela Copa Brasil e Recopa.
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Para começar, Tite fez retornar o pesadelo do esquema 3-5-2, o conhecido "chama derrota". Embora a imprensa esteja tecendo loas à providência, sob a alegação de algo deveria ser feito para alterar o estado de apatia que se abateu sobre o Beira-Rio, obviamente este "algo a ser feito" não era a mudança do esquema de jogo (e muito menos para se adotar o "chama derrota" 3-5-2). É verdade que vencíamos o Fluminense por 2-0, com facilidade, enquanto o 3-5-2 estava em campo (antes das expulsões de Fred e Magrão). Mas isso muito mais pela fragilidade do adversário do que pelo esquema adotado. Aliás, foi angustiante ver Tite gesticular e bradar com os jogadores o tempo inteiro tentando corrigir grosseiros erros de posicionamento típicos da utilização de um esquema de jogo não treinado.
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Mas o mais preocupante, por incrível que pareça, não foi a volta do estapafúrdio 3-5-2. A escalação de Alvaro, nitidamente, teve como propósito acomodar mau estar de vestiário. D. Moraes foi preterido por Alvaro no carteiraço. Sobrou também para Taison (preterido por Alecsandro) que, inclusive para a torcida, virou o culpado pela apatia ofensiva nas últimas jornadas.
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No mais, as expulsões de Magrão e Glaydson, em lances infantis, às vésperas do clássico gNAL, revelam que psicologicamente o grupo do INTERNACIONAL não se encontra bem. Aliás, faltas bobas cometidas perto da área (quando não penalidade máxima, como foi o caso de Bolivar em Curitiba contra o Atlético PR), também indicam desiquilíbrio.
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Enfim, as coisas estão preocupantes. Tenho afirmado que somente o INTERNACIONAL pode deixar escapar esse título do Campeonato Nacional. E o rumo da carruagem começa a preocupar.
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Domingo teremos o centenário do clássico gNAL. Uma vitória cairia muito bem para recolocar as coisas de volta nos trilhos.
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