sexta-feira, maio 04, 2012

CASO OSCAR


CASA BANDIDA DO FUTEBOL I

Alguém disse que sentiríamos saudades do Sr. R. Teixeira no comando da Casa Bandida. Quando ouvi tal sentença, confesso, dei gargalhadas. E não é que, poucos meses depois de a corja paulista tomar o controle da situação, sinto saudades do carioca Teixeira. A negativa de regularização da situação de Oscar no BID, após a decisão proferida em sede de "habeas corpus", sem dúvida alguma, revela crime de descumprimento de ordem judicial. Está tipificada no artigo 330 do Código Penal.

CASA BANDIDA DO FUTEBOL II

Não bastasse a clareza de termos com que proferida a medida liminar, o Ministro C. Bastos prestou nova tutela jurisdicional, com esclarecimentos à decisão. Disse com todas as letras: "Assim, para se conferir eficácia plena à decisão tomada, mesmo em sede de liminar, devem as entidades que administram o desporto proceder à inclusão do atleta como trabalhador (jogador de futebol) do Sport Club Internacional e que tal inscrição gere as consequencias naturais relativas à condição de jogo do atleta". Mais claro do que isso impossível. E a Casa Bandida pediu novas orientações ? O que querem ? Que o Ministro mande um desenho do  que deve ser feito ?

2 comentários:

Anônimo disse...

O Ministro Guilherme Caputo Bastos do Tribunal Superior do Trabalho, determinou que Oscar seja liberado para jogar pelo Internacional nos próximos dias e passou a bola para o Tribunal Regional do Trabalho novamente para julgarem o caso no mês de maio.

Como justificativa da decisão, o magistrado usou a premissa da livre escolha das funções profissionais do trabalhador. Citou no despacho até a escravatura como argumento para liberar o atleta.

O caso Oscar ganha contornos jurídicos preocupantes a partir de agora. Se a decisão da liminar se manter e o jogador vencer a batalha contra o São Paulo FC será instituído o calote oficial e consequentemente será o começo do fim do futebol brasileiro.

Não valerá a pena investir em atletas na base, pois os mesmos poderão virar acólitos de um empresário que lhe darão 1 milhão e um carro importado para poderem sair do clube que o formou alegando problemas de salário e outras justificativas torpes.

Oscar, pobre coitado era um escravo no São Paulo Futebol Clube.

Magrinho…mirradinho… de dar pena….

Criado a pão velho com água, o atleta jamais foi educado enquanto esteve em Cotia. Passava fome e recebia dez chibatadas por mau comportamento todo o dia. Era muitas vezes amarrado ao tronco e deixado lá de sol a sol para servir de lição aos outros “escravinhos” do Morumbi.

Oscar não recebia aulas de inglês, era mal alimentado por um clube sem estrutura, que não tinha fisioterapeuta, psicólogo e recebia um parco salário de 100 reais por mês, uma mariola e apenas um bilhete de vale transporte.

Ao leitor que entendeu a ironia do texto acima é de espantar a total falta e preparo e de visão macro econômica do senhor Guilherme Caputo no caso. O São Paulo não é um clube “escravocrata” como pleiteia o magistrado e outros jornalistas renomados. O São Paulo formou Oscar e o atleta cuspiu na cara do clube, como um menino mimado cooptado por um empresário.

Ele tem todo o direito de jogar onde quiser. Mas que o faça pela porta da frente. Com honradez e hombridade e não como um menininho que se esconde atrás de um paletó de um advogado visando quebrar um contrato de trabalho sem pagar uma multa.

A decisão é provisória, mas se o atacante do Internacional conseguir sair do time do Morumbi sem gastar um tostão estará aberto um precedente perigoso e nada irá impedir um Neymar ou um Paulo Henrique Ganso de fazerem o mesmo. Afinal, empresário malandro é que não falta e jogador de futebol gosta de dinheiro, salvo é claro raras exceções.

Enquanto a merda estiver impregnando os corredores do Morumbi no “escravocrata” São Paulo estará tudo bem para alguns torcedores imbecis.

Alguns dizem que o São Paulo “está colhendo o que plantou”, já que já foi acusado muitas vezes de aliciar jogadores de outros clubes. Mas o caso aqui é muito mais complexo do que se imagina.

Se a vitória de Oscar se confirmar o esterco vai voar literalmente pelo ventilador e vai atingir todos os clubes do futebol brasileiro sem exceção. Contratos e mais contratos serão desfeitos com a mesma justificativa dada pelo atacante do Internacional.

Com quebras e quebras de direitos federativos de garotos pipocando pelos centros de formação, muitas das revelações de base irão mostrar a sua capacidade em times do exterior. Os clubes brasileiros não irão mais investir nas divisões de base, pois não valerá a pena formar atletas para os outros times e empresários pegaram na mão grande.

E os campos nacionais estarão cheios de brucutus sem talento. O nível técnico do futebol brasileiro vai cair e consequentemente a seleção brasileira vai dar vexame atrás de vexame. Libertadores? Nem pensar. Até times da Venezuela irão vencer os clubes brasucas.

Para terminar a tragédia que se anuncia, muitos jornalistas conhecidos na grande mídia irão perder o emprego porque o futebol no Brasil terá acabado.

Sugiro escreverem sobre a sociologia da escravatura no século XXI. Pode não vender porra nenhuma, mas dará uma senhora tese de mestrado….

E viva a liberdade! E também o calote!

Anônimo disse...

E viva o sofrimento e inveja tricolina!