terça-feira, fevereiro 08, 2011

O CULPADO


Chegou com a alcunha de "espetacular", concedida por ninguém mais ninguém menos que F. Carvalho, um dos maiores entendedores de futebol e de garimpo de bons jogadores da aldeia. Mas o fato é que desde a saída de Sandro para o futebol europeu, em agosto, após a conquista da Copa Libertadores da América, o INTERNACIONAL não conseguiu mais produzir futebol.
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W. Matias, desde então, assumiu a condição de cabeça de área. E não mais saiu do time, salvo raros casos de suspensão. E, por sinal, nessas raras ocasiões, deu lugar a Glaydson ou Derley, que tiveram atuações muito mais produtivas do que o "Espetacular".
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Mas o fato é que o time nunca mais foi o mesmo. E nunca mais o foi, porque desde a saída de Sandro assistimos ao INTERNACIONAL jogando com 10 jogadores, dando 1 elemento de vantagem a seus adversários. W. Matias não é cabeça de área. Tanto é assim que, geralmente, os gols que sofremos ou são marcados ou tem sua origem exatamente ali, em nossa meia lua defensiva, posição da qual o centromédio deve cuidar, zelar e proteger. É a sua primeira função. Aliás, não é a toa que o jogador que ali atua é denominado de cabeça de área.
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C. Roth, o mentor da sacralização do "Espetacular" como titular absoluto da cabeça da área, teve oportunidades de ver os suplentes tomando conta da posição e produzindo mais futebol do que seu titular. Mas, como de costume, virou as costas para as constatações gerais. Mais ainda, jamais tentou formar um meio de campo com quatro jogadores iniciado por Guiñazu e Tinga nas duas funções defensivas. Foi teimoso, como de costume. E só não será vítima de sua teimosia porque a diretoria tratou de contratar M. Bolatti.
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Vamos torcer para que o argentino tome conta do setor, porque, do contrário, W. Matias acabará voltando. Afinal de contas, é aquela velha máxima, jogador ruim que fica no Beira-Rio acaba jogando.
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saudaçoes rubras.
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Luiz Portinho - mais de 700 jogos no Beira-Rio

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