Não vou dizer que nunca fui ou que não vou; mas só vou quando estritamente necessário, como nesta semana, em que tive de ir para trocar de aparelho celular (o meu estragara há mais de semana - e, vou dizer, até que foi uma boa semana sem os toques e chamadas inconvenientes - mas isso é outra tema!). Dentro de um shopping, sinto-me enclausurado (quase claustrofóbico). Mas, de toda forma, não consigo evitá-lo, porque há algumas necessidades humanas possíveis de se realizar, dentro desses templos do consumismo; e, claro, o horário alargado lhe beneficia em relação ao comércio das calçadas.
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"esses centros das cidades que perderam seus centros ou que, fixados como fortalezas em periferias deformadas por favelas ou pistas de alta velocidade, centralizam o medo dos mais ricos em relação aos mais pobres" (Juremir Machado)
"O shopping center não apenas anula o sentimento de orientação interna, mas também desaparece por completo a geografia urbana. Diferentemente das cápsulas espaciais, as paredes dos shoppings eliminam as perspectivas exteriores" (Beatriz Sarlo)
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