Com um dia de reflexão sobre o tema, chego a conclusão que, do ponto de vista político, a oposição pode ter dado um tiro no próprio pé ao refutar a prorrogação da contribuição. Sim, porque se Lula resolver a bronca e administrar bem as coisas, sem a CPMF, fazendo os cortes e ajustes necessários, o sucesso de seu mandato está garantido. Lula agora está com a bola no pé e com os holofotes lhe iluminando; vejamos se terá talento e competência para ganhar o jogo.
sexta-feira, dezembro 14, 2007
quinta-feira, dezembro 13, 2007
CPMF II
O que mais me irrita nestas votações chave que acontecem no Congresso Nacional é essa pose final dos Congressistas de mãos dadas, como se fossem os grandes salvadores da Nação. Os mesmos canalhas que criaram a CPMF há mais de uma década (a antiga ARENA da época Militar, que virou PDS, e depois PFL, e que hoje se traveste de DEM), como contribuição de natureza provisória e destinação específica para a saúde, foram os grandes responsáveis pela sua prorrogação indefinida e pelo desvio das verbas. E agora posam de bons brasileiros diante da derrubada da mesma. Para integrar essa pose/foto, é preciso ter muita cara de pau e nos achar muito idiotas.
CPMF
Para o contribuinte, sem dúvida, é um alívio ver-se livre da contribuição. Mas a questão que fica é se a não-aprovação será boa para o país ? Difícil responder. Num primeiro momento, li a notícia e fiquei surpreso (achei que o Governo imporia sua vontade - e que a oposição, já com olhos na próxima eleição, não teria coragem de abrir mão de tal imposto). Mas, enfim, Lula sofreu sua maior derrota no Congresso até agora.
A primeira consequência é lógica, o Governo Federal terá R$ 40 bilhões a menos no orçamento e isso causa um impacto enorme nas contas públicas. O mercado já reagiu e as bolsas de valores despencam 3%; os analistas já se pronunciaram apontando como quase inviável o "investment grade" para o próximo ano (havia a expectativa de que o país atingisse tal grau de investimento - devido à robustes de nossa economia e à política monetária austera do Governo). De outro lado, não se pode deixar de considerar que esses R$ 40 bilhões entrarão no mercado de consumo, diretamente. As empresas terão drástica redução de custos e, por consequência, a tendência é a baixa nos preços. Enfim, esses R$ 40 bilhões, por lógica, deverão girar a economia, acarretando no crescimento de nosso PIB. Aliado a isso, o Governo deverá de reduzir custos e enxugar a máquina, contrabalanceando a perda da contribuição.
Mas tudo isso é suposição. No Brasil nunca se pode garantir nada. A lógica, infelizmente, nem sempre funciona.
A primeira consequência é lógica, o Governo Federal terá R$ 40 bilhões a menos no orçamento e isso causa um impacto enorme nas contas públicas. O mercado já reagiu e as bolsas de valores despencam 3%; os analistas já se pronunciaram apontando como quase inviável o "investment grade" para o próximo ano (havia a expectativa de que o país atingisse tal grau de investimento - devido à robustes de nossa economia e à política monetária austera do Governo). De outro lado, não se pode deixar de considerar que esses R$ 40 bilhões entrarão no mercado de consumo, diretamente. As empresas terão drástica redução de custos e, por consequência, a tendência é a baixa nos preços. Enfim, esses R$ 40 bilhões, por lógica, deverão girar a economia, acarretando no crescimento de nosso PIB. Aliado a isso, o Governo deverá de reduzir custos e enxugar a máquina, contrabalanceando a perda da contribuição.
Mas tudo isso é suposição. No Brasil nunca se pode garantir nada. A lógica, infelizmente, nem sempre funciona.
Mundial FIFA
Boca ou Milan, um desses será o sucessor do Internacional no título de Campeão Mundial FIFA, e também, um deles, será o primeiro campeão mundial não-brasileiro (já que até hoje só Corinthians, Sâo Paulo e o Colorado tiveram essa honraria). As vitórias magras por 1x0 sobre o Urawa do Japão e o Etoile Sahel da Tunísia apenas comprovam que a presença de clubes de todos os continentes legitimam, e muito, a conquista. Não me atrevo a dar um palpite seco sobre o vencedor deste grande duelo (revanche da final do Intercontinental-Toyota de 2003), mas penso que o Boca Jrs. deve repetir o Internacional de 2006, ganhando do Milan na força e na pegada.
terça-feira, dezembro 11, 2007
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Só algumas palavras vazias...
Seria um mundo consolidado de transformações ou apenas uma fase de diferenças ? Já estamos em dezembro e por aqui faz frio às noites, coisa de que não me recordo nessa época do ano. Dificilmente se vê uma preferencial respeitada no trânsito e até mesmo o direito de realizar uma conversão à direita sem receber um businaço pelas costas já não existe. Os frequentadores do bar aqui debaixo de casa já não são os mesmos; os tradicionais convivas, parece, abandonaram o saudável hábito de tomar umas cervejas e conversar sobre as coisas triviais do cotidiano - e agora quando chego em casa me deparo com uns sujeitos mal encarados de boné. Numa festa todos me parecem estranhos; não porque não os conheça, mas os estranho em hábitos, gestos e palavras. Todos os meus valores são diariamente contestados. As vezes sinto vontade de me insurgir contra várias coisas, mas não tenho forças nem ânimo; o tempo transcorre altera muitas coisas, inclusive nosso comportamento. As lutas de antigamente já não inspiram iniciativas, vitórias cansativas hoje parecem derrotas mais do que previsíveis pelo transcurso de fatos já tão conhecidos. Quando levar um businaço no trânsito se transformar em algo natural, tenho certeza de que estarei num mundo mais do que consolidado de transformações.
terça-feira, dezembro 04, 2007
Populismo barato
Chaves foi derrotado (por pequena margem) em sua pretensão de "legalizar" um golpe. Sim, porque a autorização para reeleição ilimitada é golpe; a alternância de poder está no âmago de qualquer democracia. Leio que a oposição se consolidou a partir do trabalho das organizações estudantis e é exatamente essa a melhor notícia. Nem as propostas populistas incluídas na proposta (como por exemplo a redução da jornada de trabalho) foram capazes de superar uma oposição jovem e mobilizada. Bom saber que o populismo barato não terá vida longa.
segunda-feira, dezembro 03, 2007
JÁ VAIS TARDE!
"o futebol cobra no campo", profetizou Fernando Carvalho em artigo publicado na imprensa de São Paulo dias após o Internacional ser vítima do esquema MSI-STJD que nos retirou o direito de ser Campeão Brasileiro de 2005. Pois bem, menos de 2 anos transcorridos e o Sport Club Corinthians Paulista está rebaixado para a Segunda Divisão. Aqui se faz e aqui se paga, diz um velho dito popular. Corinthians, já vais tarde!
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