Mas tu sabe: o que tinha de louco lá dentro (colocando a mão na cabeça). E eles eram tudo perigoso. Deixa só eu te contar outra “estratégia”. Tinha época em que eram mais de 100. Aí eu e o José ficávamos cada um de um lado. Ele lá e eu aqui. Agente era os guardas ali dentro.
Por isso que eu te digo que as irmãs nos respeitavam. Agente era “cotado”, eu e o José. Eles queriam botar fogo
Eu chegava perto e pedia o fogo emprestado ou até a faca, porque eles, as vezes, conseguiam uma faca ou um canivete mesmo. Aí eu pegava a faca e dizia que ia “mijá” e não voltava mais com a faca do cara. Depois eles esqueciam (caindo na risada).
Eu cheguei a guardar 15 ou 20 faca; aí entregava tudo para a irmã. E ela perguntava como é que eu conseguia. A “estratégia” era não enfrentar os caras, porque, tu sabe, “eles são violento”. Não dava para chegar e tomar a arma. A minha “estratégia” era pedir emprestada para cortar o ramo de fumo; ou mentir que fumava para pegar a caixa de fósforos e inventar uma desculpa para sair de fininho.
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