Os treinadores, até agora, são o grande destaque deste Mundial. O episódio envolvendo Parreira e o francês Domeneq hoje, com certeza, será o mais ridículo da Copa do Mundo. Aliás, o que não deu p'ra entender foi o Parreira com todo seu currículo mendigando um aperto de mãos de um francês metido a besta (peço desculpas pelo pleonasmo!). Aqui fico com Diego Armando Maradona que em resposta às críticas de Michel Platini a suas posturas como treinador, mandou bala e disse que Platini, como bom francês, é arrogante e peca pela soberba. Aliás, tivesse o tal Domeneq alguma moral e a campanha da França não teria sido como foi, com episódios vergonhosos que marcaram para sempre o futebol daquele país. A campanha da França como a atitude de Domeneq ficou marcada na histórica negativa dos Mundiais.
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E já que falei em Maradona, esse sim é uma grande novidade no cenário do futebol. Don Diego se despe totalmente das frescuras que cercam os pronunciamentos de outros treinadores para ser apenas o bom e sincero Don Diego. Com o que fez em sua vida, Maradona poderia falar na terceira pessoa, ser arrogante, escolher entrevistadores. Mas não, continua agindo como sempre agiu. Fala sem rodeios, doa a quem doer, como só os livres podem falar.
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E é exatamente esse franqueza e a ausência de compromissos com este ou aquele canal midiático que, no Brasil, transformaram a forma de Dunga comandar a seleção brasileira numa grande crise. O modo como Dunga conduziu a seleção brasileira durante eliminatórias e até agora na Copa do Mundo é irreparável, tanto do ponto de vista de resultados como no tratamento sem distinções aos diversos órgãos da imprensa nacional. E é evidente que antigos privilegiados estão desgostosos com isso, com a ausência de entrevistas e jogadas de favorecimento. Dunga acabou com tudo isso, fechou o grupo de jogadores e chamou para si as responsabilidades.
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A campanha anti-Dunga está lançada há muito tempo. A tentativa de manipular a opinião pública ingressa em críticas à personalidade, naturalidade e vida pessoal do cidadão Carlos Verri. Resultados e padrão de jogo do time não importam. A imprensa brasileira, infelizmente, não respeita a liberdade de pensamento e opinião.
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