Não houve nada melhor até agora, em termos de futebol, na Copa da África. O Brasil de Dunga navegou em águas muito tranquilas hoje em Johanesburgo. Luis Fabiano voltou a merecer a alcunha de Fabuloso, Lúcio não deixou os marfineses ganharem sequer uma dividida, Elano apareceu em todas as partes, como se tivesse não duas mas quatro pernas.
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É claro que poderíamos dispor de um meia mais agressivo e criativo ao invés dos dois cabeças de área. Mas parece que a utilização de dois jogadores com esta característica é uma herança intransponível da Conquista de 1994 - quando Dunga era exatamente uma dessas duas peças, o outro era Mauro Silva. De qualquer forma, hoje um pouco mais do que contra os coreanos, Elano e Kaká supriram com folga o departamento da criação.
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Robinho ainda não jogou o que sabe e pode jogar, mas foi muito importante taticamente, abrindo espaços para Luis Fabiano. Maicon e Michel Bastos tiveram o campo de apoio bastante limitado, mas em compensação não exigiram coberturas da zaga. O Juan eu nem vi em campo. A meta de Julio César só foi atacada duas vezes. Para perfeição só precisamos consertar as desatenções do setor defensivo que resultaram nos dois tentos contrários.
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Tenho certeza de que o povo brasileiro está muito satisfeito. E que os argentinos, portugueses e demais adversários estão muito preocupados. Amanhã teremos uma grande rodada no grupo da Espanha. Chile, Honduras, Suiça e espanhóis jogarão a morrer para fugir do Brasil nas oitavas.
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O Brasil está no caminho certo para o título.
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