A Copa do Mundo perde muito com a eliminação italiana. Não pelo futebol apresentado, mas pela gana de vencer, pela tradição e pela emoção que os italianos sempre colocam em cada lance e disputa de bola. O time da Itália é composto ou de jogadores mais para o fim do que para o início da carreira ou por jovens sem experiência ou bagagem para suportar a pressão de um Mundial, como é o caso de Quagliatela - que entrou na segunda etapa e mostrou futebol, mas não experiência. A Itália, assim como alguns outros países europeus que possuem Ligas fortíssimas - abarrotadas de jogadores estrangeiros - sentiu o peso da falta de renovação em seu selecionado.
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De toda forma, a Itália foi a mesma Itália de sempre na primeira fase do Mundial (quem não lembra 82 e 2006 dê uma pesquisada). A diferença é que este ano quedaram fora da competição. .
E, olho, prestem atenção neste time da Eslováquia. Tem um treinador que organizou bem seus jogadores, com total ciência da limitação do plantel de que dispõe. Os jogadores estão com ótima preparação física, o que confere um poder de marcação incrível ao time, especialmente na meia cancha. E, de quebra, ainda há diferenciais como o oportunista centroavante Vittek, o forte zagueiro central Skrtel e os voluntariosos meias Hamsik e Weiss. Olho nos eslovácos!
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