três pedras, pensei
e foram justo as que caíram
no copo
uma dose bem servida
dessas que não se consegue
em bares
nem com muito choro
.
sacudi o copo
apenas para ouvir o som
o tilintar das pedras de gelo
como a hipnotizar
o canto de uma cascavel
.
a noite recém começara
saí para rua
debaixo de pesadas nuvens
um dia inteiro de chuva e introspecção
aonde estão todos, pensei
embalando berços ?
ou tateando alianças ?
.
emborquei o copo num trago largo
tentando limpar pensamentos
melhor não levar a sério
a seriedade, a banalidade, a futilidade
a grande cortina que esconde
este bando de crápulas
.
há quanto tempo não os vejo encarar
a realidade de fazer o que pretendem
condenados sem sentença
o medo – a pior das prisões
quarta-feira, setembro 30, 2009
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