Chuva durante o dia todo, temperatura por volta 10 graus celsius, o time escalado no famigerado "352", partida iniciando às 21:50h e com televisionamento ao vivo. Fico a indagar: o que me levou ao Beira Rio hoje a noite ? E o pior de tudo é que em momento algum pensei em não ir a campo (a não ser poucos minutos antes, quando o rádio noticiou que jogaríamos com camisas douradas!).
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Cheguei em cima da hora, não havia trânsito algum. O time começou lento, mas dava a impressão de que venceríamos com facilidade, tamanha a fragilidade do adversário. Os chilenos vieram para empatar ou perder por pouco e demonstraram desde o princípio respeito exacerbado pelo INTERNACIONAL. Infelizmente não soubemos tirar proveito. Alecsandro perdeu uma chance de gol incrível em grande jogada de Edu, chutando de canhota da pior forma possível. Aliás, uma noite para evidenciar a pouca qualidade técnica do centroavante. Não foram necessários mais do que 20 minutos para que o famigerado "352" mostrasse sua cara. Não havia jogada pelos flancos, o adversário ganhava o meio campo e os três zagueiros não tinham o que fazer contra apenas um dianteiro inimigo.
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Após o gol chileno, até Tite se tocou e voltou ao 4-4-2 substituindo Danilo por Andrezinho. A equipe, naturalmente, melhorou e tomou conta das ações. A U. de Chile nunca mais foi vista no ataque. Perdemos uma infinidade de chances de gol. Na segunda etapa Taison ingressou no lugar de Alecsandro. Ainda não foi dessa vez que vi 3 atacantes atuando junto. E creio que se não foi hoje não será nunca mais. O ingresso do guri de Canguçu (eleito bode espiatório da derrota para o Vitória em Salvador) deu ânimo à equipe.
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Fixado na esquerda, Taison criou os principais lances de perigo (inclusive o que originou o gol de Kleber). Em contrapartida, D'Alessandro se arrastou em campo por quase 85 miuntos, antes de ser substituído por Marquinhos. Será que sou o único Colorado com a opinião de que o argentino está fazendo corpo mole ?
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Foi uma noite para corajosos no Beira-Rio. Afora o café que tomei na metade da segunda etapa, tudo foi amargo e gelado; numa típica noite de inverno. Pelo menos foi a última.
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