terça-feira, julho 24, 2007

FATOR PSICOLÓGICO

Sempre me chamou a atenção, nas derrotas da seleção feminina de basquete do Brasil, o fator psicológico. Excetuado o período de maturidade da geração Paula e Hortência, quando conquistamos o Pan de 1991 em Havana e o Mundial de 1994, nossa seleção sempre mostra um basquete de bom nível técnico, mas de psicológico fraquíssimo.

É verdade que o fator psicológico está intimamente ligado com a boa preparação, entrosamento do grupo e conhecimento tático das jogadoras. Mas, no Brasil, o que parece é que falta às jogadoras atitude e capacidade de suportar e recuperar-se em momentos adversos. Assim foi no Mundial 2006 realizado aqui no Brasil, em que perdemos para a Austrália nas semifinais. E, agora, na final contra os E.E.U.U., na final do Pan. Fizemos uma ótima partida, demonstrando um nível técnico, no mínimo, equivalente ao das jovens americanas. Mas, no último período, nos minutos finais, as meninas voltaram a demonstrar total descontrole psicológico para se manter dentro do jogo.

É preciso trabalhar essa vertente para brigar por vaga no pódio em Pequim 2008.

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