O INTERNACIONAL cumpriu a missão em Cochabamba. Mas, adianto, a vitória não serve de parâmetro para congecturas ou definições. O baixo nível técnico e tático do adversário afasta qualquer possibilidade de se fazer juízos. Porém, é fato que o Colorado, hoje, atendeu uma antiga máxima do futebol, que preconiza a necessidade de vencer, com goleada, adversários fracos. Construímos um placar de 4x1 com todos os gols derivados de bola rolando. O último, aliás, foi uma pintura e revelou toda a categoria e qualidade do lateral Kleber (por vezes contestado, inclusive por boa parte da torcida).
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A vitória, a propósito, começou a se contruir já na definição do onze inicial. A saída de W. Matias para o ingresso de Tinga representou avanço. Mais pela qualidade de Tinga do que pela alteração de sistema tático. Continuamos a jogar com três volantes, mas ao menos Roth não cometeu a heresia de sacar o jovem Oscar da equipe para montar uma meia cancha com 4 volantes. Teria sido uma heresia sem precedentes! Ainda não foi o time corajoso com um quadrado na meia cancha (Bolatti, Guina ou Tinga, Oscar, D'Alessandro - Andrezinho na sua ausência) mais R. Sóbis e Damião na frente. Com essa escalação, afirmo, correríamos o mundo a desafiar os grandes da Europa e regressaríamos consagrados com uma penca de vitórias na bagagem.
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Mas essa formação vive apenas em sonhos. Por enquanto, vamos com o losango de Roth. Ao menos os 3 volantes possuem atributos, o que minora a má escolha tática. Bolatti se sai muito bem na cabeça de área, Guinazu é o velho pulmão e Tinga continua a funcionar como um belo motor. Só não gosto de ver Tinga jogando como ponta de lança como está. E aí, exatamente, reside a discórdia. Por que não termos Oscar e D'Alessandro, jogadores da posição, a fazer tal função ?
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No mais, repetiu-se um golo contrário de cabeça numa falha de Nei. Por que Nei é colocado para cabecear a primeira bola se não possui o atributo do cabeceio e nem altura para tal ? E ainda tivemos de suportar o ingresso de W. Matias por Tinga que diminuiu, bastante, o padrão de jogo. Torcer para time de Roth é isso, conviver com a teimosia, falta de coragem e "mesmisse" tática.
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Por fim, não posso deixar de manifestar minha imensa alegria e satisfação com a venda de Alecsandro (clique e confira notícia). Aliás, foi a notícia dada pelo porteiro do prédio Gilvan que me fez acessar a internet e me provocou a editar essa postagem. Tchê, vou dormir com a alma tranquila hoje...
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