sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Recordar é Viver

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Com o altamente interesseiro reconhecimento por parte da Casa Bandida do Futebol (CBF) de que o Flamengo é Campeão Brasileiro de 1987 (e aqui não quero ingressar no mérito, pois sempre achei que os cariocas são os campeões nacionais do ano, de fato), dividindo a conquista com o Sport Recife, lembro (e vivo novamente) aquele nosso time que chegou ao heróico vice campeonato nacional. Afinal de contas, a história de um grande clube não é feita apenas de conquista, mas também de façanhas e grandes feitos. E os comandados de E. Andrade, sem dúvida, ali realizaram uma das grandes façanhas da história rubra. Depois de conquistar o primeiro turno da chave B, conquistamos vaga automática para as semifinais da competição, denominada de Copa União.
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Jogamos o segundo turno assistindo, de camarote, aos concorrentes se digladiarem e apenas aguardando adversário. Enquanto o Atlético Mineiro realizou campanha impecável na chave A, vencendo os dois turnos, o que abriu vaga para o Flamengo – pelo melhor índice técnico, o Cruzeiro venceu o returno de nossa chave. Nas semifinais, batemos os mineiros lá dentro do Mineirão, depois de duplo empate em oxo (típico do abutre-mestre Enio), na prorrogação, com golo inesquecível de Amarildo após jogada pela direita do volante Norberto.
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O Flamengo derrubou o favorito Galo Mineiro de Telê Santana e Renato “Pé Murcho”. Zico, Bebeto, Adílio, Mozer, Leandro, Leonardo, Zinho e companhia estavam no caminho do Colorado. Foram dois jogos extraordinários e inesquecíveis. 1x1, num Beira-Rio abarrotado, gols de Bebeto, primeiro, e Amarildo, sempre ele, no minuto seguinte. A imagem do Gigante da Beira-Rio lotado, com torcedores pendurados na mureta que separava a social da coréia jamais me saiu da retina. .
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Na partida decisiva, no Maracanã, o mestre Enio, com desfalques, surpreendeu com o improvisado atacante paraguaio Britez pela esquerda e suportava a pressão adversária; até que o lateral esquerdo Paulo Roberto cometeu a única falha defensiva de um sistema até então perfeito e muito bem sincronizado, sob o comando do estupendo central Aloísio. O Flamengo aproveitou e marcou com Bebeto. O time da final teve Taffarel (Bola de Oura da Revista Placar); L. C. Winck (cap.), Aloisio, Nene, P. Roberto; Norberto, L. F. Flores, Balalo, Heider, Amarildo, Britez.



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