Não há dúvidas. Também sou um dos tantos aficcionados que não perdem uma perdida do seu clube, ou mesmo jogos de primeira, segunda, terceira, quarta divisões, campeonatos da Inglaterra, Itália, Espanha, Suécia, Noruega ou o jogo que estiver passando na televisão; mesa redonda na segunda-feira, enfim, o universo do futebol faz parte da vida do brasileiro médio.
Mas no sábado senti inveja dos americanos (coisa rara!). Era dia de Brasil x Argentina, basquete, decisão de uma vaga para a Olimpíada de Pequim 2008. Um super jogo de basquete, o duelo do século, pode-se dizer, para o nosso basquete. O jogo da vida, diziam narradores e comentaristas durante todo o pré-olímpico. Afinal de contas, desde Atlanta 96 -ainda sob a batuta do Mão Santa Oscar Schmidt- não sabemos o que é pisar numa quadra olímpica.
Pois bem, lá me fui a um bar com televisão a cabo que costumo frequentar para ver os jogos do Inter. Ali eu sabia que poderia ver o super jogo de basquete. Passei na frente e vi que o público lá dentro era reduzidíssimo (uns dois pinguços proseando com o dono no balcão). Feito! (pensei). Desci logo do carro e já entrei no bar pedindo uma cerveja gelada e a troca de canal: passava um filme sem graça no canal TNT.
A cerveja veio, geladíssima, mas o canal não mudou. O dono do bar disse que os pinguços estavam assistindo ao filme. Broxura instantânea. Não acreditei no que ouvi. Tomei o "copo de ceva" em duas ou três goladas, de pura decepção. Comecei a observar e os pinguços não estavam nem aí para o filme. E os minutos passando, pelos meus cálculos já estávamos no meio do segundo quarto do grande duelo. O dono do bar sentiu minha insatisfação e resolveu trocar de canal. Em sinal de agradecimento, chamei uma torrada com ovo para engordar a conta.
Ah, que satisfação, agora, lá estava o grande duelo no intervalo. Brasil ganhando por 47x39, tudo perfeito. Agora vai! Vamos para Pequim! Começa o terceiro quarto - o período no qual se tiram as crianças da sala e os grandes times mostram o quão fortes são. Pena que os fortes, ali, eram os argentinos. Um show de basquete para cima de um selecionado brasileiro apático, medroso, destreinado e sem opções rápidas de mudança de jogo (o treinador Lula Pereira deixa muito a desejar). Final de terceiro quarto e a Argentina já molhava o carimbo na almofada para registrar o visto para a China no passaporte.
18 horas e 30 minutos, aproximadamente. Intervalo para o último quarto. Um rápido corte de cena, olho para o lado, e já retorno minha atenção para São Paulo x Paraná. É verdade, eu era a única pessoa preocupada com Brasil x Argentina. Basquete por aqui é esporte de quinta categoria. Bastou entrar o futebol na tela e fanáticos adentraram ao bar e ocuparam as mesas antes vazias. Fiquei assistindo o São Paulo enfiar gols no Paraná e confirmar seu favoritismo na ponta da tabela do Campeonato Nacional, enquanto a esperança da Comunidade Basqueteira ruia em Las Vegas.
Argentina e o Dream Team Norte Americano classificados para Pequim. Brasil (que ainda perderia para Porto Rico, na disputa do 3o lugar), mais uma vez, submetendo-se à dificílima vaga do Pré-Olímpico Mundial. É por essas e outras que o Brasil é o País do Futebol (e ultimamente do volei). Ninguém gosta de perder!
Mas no sábado senti inveja dos americanos (coisa rara!). Era dia de Brasil x Argentina, basquete, decisão de uma vaga para a Olimpíada de Pequim 2008. Um super jogo de basquete, o duelo do século, pode-se dizer, para o nosso basquete. O jogo da vida, diziam narradores e comentaristas durante todo o pré-olímpico. Afinal de contas, desde Atlanta 96 -ainda sob a batuta do Mão Santa Oscar Schmidt- não sabemos o que é pisar numa quadra olímpica.
Pois bem, lá me fui a um bar com televisão a cabo que costumo frequentar para ver os jogos do Inter. Ali eu sabia que poderia ver o super jogo de basquete. Passei na frente e vi que o público lá dentro era reduzidíssimo (uns dois pinguços proseando com o dono no balcão). Feito! (pensei). Desci logo do carro e já entrei no bar pedindo uma cerveja gelada e a troca de canal: passava um filme sem graça no canal TNT.
A cerveja veio, geladíssima, mas o canal não mudou. O dono do bar disse que os pinguços estavam assistindo ao filme. Broxura instantânea. Não acreditei no que ouvi. Tomei o "copo de ceva" em duas ou três goladas, de pura decepção. Comecei a observar e os pinguços não estavam nem aí para o filme. E os minutos passando, pelos meus cálculos já estávamos no meio do segundo quarto do grande duelo. O dono do bar sentiu minha insatisfação e resolveu trocar de canal. Em sinal de agradecimento, chamei uma torrada com ovo para engordar a conta.
Ah, que satisfação, agora, lá estava o grande duelo no intervalo. Brasil ganhando por 47x39, tudo perfeito. Agora vai! Vamos para Pequim! Começa o terceiro quarto - o período no qual se tiram as crianças da sala e os grandes times mostram o quão fortes são. Pena que os fortes, ali, eram os argentinos. Um show de basquete para cima de um selecionado brasileiro apático, medroso, destreinado e sem opções rápidas de mudança de jogo (o treinador Lula Pereira deixa muito a desejar). Final de terceiro quarto e a Argentina já molhava o carimbo na almofada para registrar o visto para a China no passaporte.
18 horas e 30 minutos, aproximadamente. Intervalo para o último quarto. Um rápido corte de cena, olho para o lado, e já retorno minha atenção para São Paulo x Paraná. É verdade, eu era a única pessoa preocupada com Brasil x Argentina. Basquete por aqui é esporte de quinta categoria. Bastou entrar o futebol na tela e fanáticos adentraram ao bar e ocuparam as mesas antes vazias. Fiquei assistindo o São Paulo enfiar gols no Paraná e confirmar seu favoritismo na ponta da tabela do Campeonato Nacional, enquanto a esperança da Comunidade Basqueteira ruia em Las Vegas.
Argentina e o Dream Team Norte Americano classificados para Pequim. Brasil (que ainda perderia para Porto Rico, na disputa do 3o lugar), mais uma vez, submetendo-se à dificílima vaga do Pré-Olímpico Mundial. É por essas e outras que o Brasil é o País do Futebol (e ultimamente do volei). Ninguém gosta de perder!
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