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Faz muito frio. A claridade já se foi; agora só resta um mínimo de luminosidade, siluetas por todos os lado. O céu ainda está azul, mas agora num tom bem mais forte, quase escuro. O canto dos pássaros é completamente diverso, imperativo, como toque de recolher. E do lado de lá, aonde o sol se pôs, há uma linha que mescla branco com um tom de vermelho desbotado; ali ainda se pode identificar o verde das árvores. Enquanto escrevo, o frio e a escuridão avançam de forma implacável.
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agosto.2008
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