quinta-feira, junho 18, 2009

MÁFIA CURINTIANA...

Semana passada falei dos perigos da máfia paulista e das artimanhas sórdidas possíveis nesta decisão da Copa Brasil. Todo cuidado seria pouco. E a primeira partida da final demonstrou claramente que o trabalho de bastidores foi muito forte. A arbitragem foi sorrateira. O trabalho foi tão bem feito que fica ridículo ao Colorado criticar a arbitragem e colocar sobre esta as justificativas do mal resultado. Mas a verdade é que Heber Lopes sonegou uma penalidade ao INTERNACIONAL no começo da partida. Os cinco jogadores do adversário que se encontravam pendurados saíram de campo sem receber o terceiro cartão amarelo que os deixaria fora da partida de volta. Chicão e Elias, peças fundamentais ao esquema de Mano Menezes, por justiça, não deveriam viajar a Porto Alegre. Cometeram faltas violentas e o cartão amarelo era a punição mínima que mereciam. O segundo gol do Corinthians nasceu de uma cobrança de falta com bola rolando, nas "fuças" de Heber Lopes. E isso tudo para não falar na sórdida expulsão de Bolivar ainda nas semifinais contra o Coritiba.

Soa ridículo justificar a derrota pela arbitragem, já falei, mas não há como deixar de registrar o trabalho da máfia paulista, a execução primorosa de um plano cruel. Poucas vezes presenciei um trabalho extra campo tão bem estruturado e executado.

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