Nas palavras ditas pela voz meiga e suave conheci a sinceridade da criança.
Nos traços franzinos e esbeltos espiei a beleza da criança.
Nas atitudes impensadas e repentinas compreendi a ingenuidade da criança.
Nos gestos espontâneos senti de perto o carinho da criança.
Desde que a conheci, passei a observá-la no seu modo de olhar, falar, andar, pensar e agir. Tentei entendê-la! Algumas vezes vacilei na intenção de conquistá-la, como se algum mal me pudesse causar. Esqueci que a criança, quando se deixa levar, é porque de nós quer se aproximar. Desisti de entendê-la! Resolvi deixar a vida e o tempo nos apresentar, para que se for essa a sua vontade possamos um dia nos amar.
escrito em 10.outubro.1996.
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