o Inter acaba de ser eliminado.
Em que pese tal fato, gostaria de registrar que o Colorado fez uma partida de gala hoje, exemplar, de superação, esforço, garra, determinação.
Faltou a bola entrar em um dos tantos lances da primeira etapa. O Nacional não teve qualquer chance de respirar, muito menos de jogar bola. Foi um jogo de apenas uma equipe. É claro que a proposta do Nacional era essa, defender o tempo todo, mas isso não tira o mérito da equipe do Internacional.
E, digo mais, Abel Braga foi o velho Abel, atrevido, impetuoso, sem medos. Colocou a equipe toda a jogar para cima do adversário, marcando-o dentro de seu campo e não dando a mínima chance. Os laterais hoje sim foram alas, jogamos com três zagueiros (Edinho, Índio e Hidalgo), mas um deles sempre subia ao ataque para se juntar aos laterais e meias. O meio campo foi muito bem preenchido, tanto pelo auxílio dos laterais-alas, como pela presença constante e volumosa de Vargas e Wellington, com o reforço eventual de Fernandão que voltava para buscar jogo. Pato e Iarley, na frente, sempre causaram problemas aos uruguaios. Faltou a bola entrar no primeiro tempo.
No segundo tempo, depois da expulsão de Índio, a coisa ficou bem complicada. A entrada de Perdigão (com saída de Rubens Cardoso) daria um volume ainda maior ao meio campo, mas acabou indo por água abaixo com a expulsão. Daí por diante foi pressão desesperada. A produção caiu muito. O gol de Fernandão (numa canhotaça linda!), a dez da busina final, ainda deu um último suspiro de esperança. Mas a tarefa não foi cumprida.
Caimos de cabeça erguida. Mas os erros do semestre precisam ser corrigidos. O planejamento falhou. As justificativas para a ausência de reforços não servem. Só na partida de hoje tivemos uma renda de R$ 900 mil. Portanto, esse, no mínimo, é o prejuízo que a eliminação precoce nos causa; o que seria mais do que suficiente para contratar 2 bons reforços.
Mas vamos levantar a cabeça, porque vem aí o Campeonato Brasileiro e a Supercopa da América.
Saudações rubras, Portinho.
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